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Mitos e verdades sobre a flacidez: o que realmente funciona?

Especialista esclarece dúvidas comuns e dá dicas de cuidados essenciais para manter a pele firme e saudável.

A flacidez é uma preocupação estética que atinge homens e mulheres, especialmente com o avanço da idade. Apesar de ser um tema recorrente, muitos mitos sobre as causas e os tratamentos ainda geram dúvidas. Segundo especialistas, a flacidez pode ser dividida em dois tipos principais: a flacidez muscular, causada pela falta de tônus nos músculos, e a flacidez cutânea, relacionada à perda de colágeno e elastina, que dão sustentação à pele. “Embora o envelhecimento seja um fator natural, os cuidados preventivos, como alimentação equilibrada, gerenciamento de estresse, hidratação e proteção solar, fazem toda a diferença para manter a pele firme ao longo dos anos”, explica a biomédica esteta e especialista em saúde integrativa, Karine Maia.

Abaixo, a biomédica esclarece alguns mitos e verdades sobre o tema.

Correr pode aumentar a flacidez. Mito

A prática de corrida ou outras atividades físicas não está diretamente ligada ao surgimento da flacidez da pele. Quando realizadas com moderação, respeitando os limites do corpo e utilizando roupas e equipamentos adequados, essas atividades não contribuem para o aumento da flacidez. Na verdade, combinados com hábitos saudáveis e tratamentos específicos, os exercícios podem ajudar a deixar a pele com uma aparência mais jovem e tonificada.

A má alimentação contribui para o surgimento da flacidez. Verdade.

Manter uma alimentação balanceada, que inclua todos os grupos alimentares, é essencial para a saúde da pele. Evitar o excesso de açúcar, sal, gorduras e frituras, além de garantir uma boa hidratação diária, são hábitos fundamentais para preservar a saúde e a vitalidade da derme.

A flacidez é um “problema” mais comum em mulheres. Verdade.

Embora a flacidez possa afetar qualquer pessoa, as mulheres apresentam uma predisposição maior para desenvolvê-la. Um dos fatores que contribuem para isso é a queda de estrogênio.  À medida que a mulher envelhece, isso causa perda do colágeno e elastina.

A musculação diminui a flacidez da pele. Mito.

É comum confundir os efeitos da musculação com a redução da flacidez da pele, mas isso não é exatamente verdade. A musculação ajuda a combater a flacidez muscular, causada pela falta de exercícios e pela atrofia dos músculos devido ao desuso. No entanto, no caso da flacidez da pele, ela pode apenas parecer menos evidente, já que os músculos tonificados preenchem melhor o espaço. Ainda assim, a musculação não atua diretamente na elasticidade ou firmeza da pele.

A perda de peso gera flacidez. Verdade.

Quando uma pessoa ganha peso, a pele se estica para acomodar o aumento de massa corporal. Porém, ao perder esse peso, especialmente de forma rápida, é comum que a pele apresente flacidez, já que pode não conseguir acompanhar a redução no mesmo ritmo.

Ficar muito tempo exposta ao sol pode causar flacidez. Verdade.

A exposição prolongada aos raios ultravioletas, especialmente nos horários de maior intensidade solar, entre 10h e 16h, pode levar à degradação das fibras de colágeno da pele. Por isso, é essencial estar sempre atenta e aplicar o protetor solar corretamente antes de se expor ao Sol, mesmo em dias nublados. Mas é necessário estar com níveis ideais de vitamina D.  A deficiência dela pode reduzir a elasticidade e firmeza da pele, o que pode levar a rugas, linhas finas e envelhecimento.

Depilação com cera causa flacidez na pele. Mito.

O uso de cera quente não tem impacto significativo na flacidez da pele, já que as fibras de colágeno e elastina da derme não são afetadas durante o procedimento. No entanto, é essencial seguir as orientações adequadas com um profissional qualificado, a fim de prevenir o envelhecimento precoce e o surgimento da flacidez, além de buscar tratamentos apropriados para minimizar seus sinais.

“Seja para prevenir ou tratar, desmistificar a flacidez é o primeiro passo para cuidar melhor da pele. Consultar um profissional especializado é fundamental para escolher a abordagem mais adequada, garantindo não apenas um corpo mais firme, mas também maior confiança e bem-estar”, completa, Karine.

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