Revista Cenário Minas

“Música na Árvore – Solar” leva uma fusão de sons brasileiros

Dando sequência à programação do projeto gratuito “Música na Árvore – Solar”, neste sábado  a praça da Rosinha Sigaud (bairro Caiçara) receberá os músicos Charanga Pop, Will Motta Trio, Charles Camilo Sax e Direito de Sambar, que irão promover uma fusão de sons – do jazz, pop, baião, bossa nova ao swing e samba – para elevar o repertório brasileiro.

O público poderá desfrutar ainda de uma estrutura com comidinhas, bebidas e artesanato dos comerciantes locais, montada em parceria com o centro cultural e a associação do bairro. Haverá arrecadação de alimentos que serão doados para organizações sociais e recolhimento de lixo eletrônico inservível – metarreciclagem –, em parceria com a MG Recicla.

“O objetivo desta edição é dar palco a artistas locais que desenvolvem trabalhos autorais ou pesquisas de estilos musicais não comerciais, e envolver toda a comunidade dos bairros Caiçara e Padre Eustáquio”, descreve o diretor artístico do coletivo cultural, João Vianna.

O “Música na Árvore – Solar” nasceu com viés sustentável e social, pautas prioritárias em todas as suas apresentações. Toda a matriz energética do evento é fotovoltaica, obtida por meio de uma van equipada com placas solares e um sistema avançado de armazenamento. A idealização do projeto, utilizando transição energética, contou com a consultoria técnica da Universidade de Brasília (UNB), por meio de contrato com a empresa Júnior Matriz Engenharia de Energia. A iniciativa já circulou pela Inglaterra, Portugal, Suíça e contou com edições em Brasília, Belo Horizonte, Itaúna, Teixeiras, Viçosa, dentre outras. Em 2022 foi premiado pelo IMEC (Instituto Mineiro de Engenharia e Tecnologia.

“Temos orgulho em ser um dos pioneiros no país a associar cultura à sustentabilidade e pretendemos ser referência em ESG (da sigla em inglês, Environmental, Social, Governance, e na tradução livre para o português, Meio Ambiente, Social e Governança). Na prática, o ESG compreende uma série de critérios para avaliar o impacto e o desempenho das empresas em cada um dos três pilares que a compõem”, destaca André Trindade, idealizador e gestor de sustentabilidade do projeto.

Esta edição do “Música na Árvore – Solar” é executada por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, com patrocínio da Blip e realização da Muzak Promoções e Eventos.

Serviço: “Música na Árvore – Solar”

Entrada franca

12/08 (sábado)

Local: Praça da Rosinha Sigaud, Bairro Caiçara

Parceria: Centro Cultural PE Eustáquio e Associação do Bairro/ Regional Noroeste

Programação dos shows:

15h: Charanga Pop

16h30: Will Motta Trio

18h: Charles Camilo Sax

19h: Direito de Sambar (choro e samba de raiz)

21h: Encerramento

Sobre as atrações musicais

Charanga Pop (@charangapop) – João Vianna, músico que dividiu palco com Skank, Lulu Santos, Pepeu Gomes, dentre outros, e seu trompete, lidera este grupo que mistura música pop de todos os tempos com ritmos brasileiros. O som dos metais, a força da percussão e o swing da guitarra fazem a galera vibrar. Como as bandas de jazz de New Orleans e as charangas dos estádios de futebol, o grupo circula e interage de perto com o público e sente a energia e pulsação das pessoas para ditar o ritmo.

Will Motta Trio – Contando com experiências junto ao grupo Lombinho com Cachaça, Fernando

Ângelo, Hocus Pocus, o músico vem se apresentando com artistas renomados como Beto Guedes, Tadeu Franco, Paulinho Pedra Azul, Nepal, Código B, Bauxita, Play, dentre outros. Em seu trabalho atual, Will (@willmottap4) se apresenta com Neo Andrade (baixo, @neo.andrade) e Robinho Batera (bateria, @robinho_batera_08), executando repertório instrumental variado de músicas nacionais e internacionais, caminhando do pop ao baião, passando pelo samba e bossa nova.

Charles Camilo – Clarinetista e saxofonista. Natural de São João Del Rei, radicado em Belo Horizonte há mais de oito anos, iniciou seus estudos aos sete anos de idade no Conservatório Padre Maria Xavier, e aos 14 anos integrava a Orquestra Ribeiro Bastos. O artista estabelece diálogo entre o jazz e a música pop. Seu som marcante mistura delicadeza e intensidade através de domínio de técnica e improvisação. Sua facilidade em improvisos cativam o público e o transporta para uma viagem com destino à era do swing de 1930 (quando se destacou o clarinetista Benny Goodman, sua grande inspiração). Charles é integrante da Orquestra BIOS (Bombeiro Instrumental Orquestra Show).

Direito de Sambar (@direito_de_sambar) – Conjunto de samba oriundo de Belo Horizonte, composto por Áderson Rocha (cavaquinho), Daniel Santos (violão), Jimmy Roque (percussão), Rômulo Souza (percussão) e Ton Guimarães (voz). Fundado em 2012 com o nome de Grupo Angenor, mantendo este nome até 2022. A expressão “Direito de Sambar”, além de seus múltiplos significados, dá título a uma canção do sambista baiano Oscar da Penha, o “Batatinha”. Assim, o nome do conjunto de samba presta uma homenagem a um artista brasileiro de grande talento, mas pouco lembrado pelas gerações atuais. O repertório do Grupo Direito de Sambar é composto por sambas de diversos compositores da música brasileira: Nelson Cavaquinho, Cartola, Paulino da Viola, Zé Kéti, Adoniran Barbosa, Paulo César Pinheiro, Dona Yvone Lara, Délcio Carvalho, Nei Lopes e outros “bambas”.

Ficha técnica:

Direção Geral: Robson Assis

Produção executiva: André Trindade e Perla Horta

Direção artística: João Vianna

Coordenador de palco: Mauro Sater

Mais informações: @instrumentalsolar, @musicanarvoresolar, https://musicanaarvore.com.br

Foto: Pedro Bichuete

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