Uma noite nostálgica, de emoções e marcada por bossa nova, samba do morro, chorinho e MPB. Por meio dessa sinergia musical, a cantora mineira Bia Lucca fará um tributo em homenagem à Nara Leão, ícone da música brasileira.
O show, que destaca o ecletismo de Nara Leão em sua trajetória artística, conta com um repertório especial com mais de 12 canções. Bia Lucca interpretará sucessos como “Opinião”, “Odeon”, “Diz que fui por aí” e “Samba de uma nota só.”
“É um projeto especial, pois eu me identifico muito com a Nara Leão. Sempre dinâmica, ela nunca se acomodou. Pesquisava vários ritmos constantemente e não se prendia a um determinado estilo. É esse dinamismo e a mistura de estilos que apresento neste show. Espero que todos gostem”, diz Bia Lucca.
Com raízes no teatro, área em que atuou por longos anos como atriz e produtora, Bia Lucca subirá ao palco com muita expressividade e será acompanhada pelos músicos: Aloízio Horta (baixo), Thiago Caldas (violão e guitarra), Luadson Constâncio (teclado) e Matheus Ramos (bateria). A direção musical do show é comandada por Aloizio Horta. Já a direção geral é de Babaya Morais, que fará participação especial como convidada, assim como o cantor Moisés Navarro e o cantor e ator Ary Nóbrega. A produção é de Bia Lucca e Favo Cultural.
Sobre Bia Lucca
O primeiro contato com o universo musical foi na infância por meio da influência familiar paterna. Belo-horizontina, Bia participava das festas em família que tinham como atração a roda de violão. As irmãs faziam vocais com o irmão, tios e primos. O avô Zito era músico desde os tempos de tropeiro, quando levava café para vender no Rio de Janeiro. Foi fundador da banda Santa Cecília, em Inhapim (MG). O pai, Altair Chagas, também era um excelente cantor.
A musicalidade também exerceu um papel importante na fase da adolescência. Haja vista que Bia enveredou-se pelo caminho teatral. À época um dos requisitos para os trabalhos era saber cantar. Antes disso, no início dos anos 1980, cursou Artes Dramáticas na Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart (Palácio das Artes). Também ajudou a fundar o grupo Minas Artes Gerais, conhecido pelo show adulto de variedades “Sem nexo, sem plexo” e pelo espetáculo teatral infantil “Os Alegríssimos”, que era apresentado semanalmente no extinto programa “Clubinho” da Tia Dulce, na TV Alterosa. Entre 1982 e 1983, atuou em “Jeitinho brasileiro”, “Quem roubou o branco do mundo” e “O quarto que virou circo”.
O amor à arte fez com que Bia deixasse seu trabalho como bancária, em 1986, e também a faculdade, para se dedicar à profissão de atriz e produtora cultural. Como era fluente em inglês, dava aulas desse idioma para cobrir suas despesas. E com essa habilidade e a experiência adquirida na produção teatral, foi convidada a trabalhar como produtora na Quilombo Criação e Produção, na turnê nacional de Milton Nascimento, em 1989, e em 1990 foi contratada como assistente de produção internacional.
De funcionária pública concursada, de 1991 a 2015, passou a se dedicar ao que mais gosta, cantar. E assim deu início à carreira solo profissional com estreia oficial em 2018. De lá para cá, inúmeros têm sido os projetos na área musical, como apresentações em espaços culturais, lives e gravações de canções e clipes. Versátil, canta diversos estilos.
Ingressos
Os ingressos custam a partir de R$ 30 (meia-entrada) e podem ser adquiridos no site do Eventim e também na bilheteria do Cine Theatro Brasil Vallourec, que funciona de segunda à sábado, das 12h às 21h e domingos e feriados, das 15h às 20h. Informações pelo telefone: (31) 3201-5211.