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Metade dos brasileiros pretendem comprar presentes no Natal

Economista da ACSP aponta perspectivas mais favoráveis para as vendas de Natal em 2024, impulsionadas pelo aumento da renda, emprego e expansão do crédito
São Paulo, 16 de dezembro de 2024 – De acordo com pesquisa de intenção de compra no Natal, realizada pela PiniOn a pedido da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), 46,6% dos entrevistados, em nível nacional (1.708), pretendem fazer compras nesta data, enquanto 31,9% não têm intenção de presentear, e 21,5% ainda estão indecisos.

Em relação ao ano passado, observa-se aumento daqueles que manifestaram intenção de compra e redução da porcentagem de entrevistados que não se manifestaram dispostos a comprar.

Por sua vez, 80,7% dos consultados declararam que não anteciparam as compras durante a Black Friday, o que sugere que não houve “canibalização” destas, aumentando a perspectiva de expansão das vendas do varejo em dezembro.

Do grupo de entrevistados que planejam realizar compras no período, 35,2% pretendem gastar mais do que em 2023, enquanto 44,5% desejam o contrário. Em termos do nível de gasto, a maioria (65,9%) pretende gastar entre R$ 50 e R$ 600. Na comparação com o ano passado, nota-se aumento daqueles que pretendem gastar mais, assim como também do valor médio de gasto pretendido.

A melhora dos resultados em relação à pesquisa do ano passado poderia ser explicada pelo aumento da renda e do emprego e pelo maior acesso ao crédito, apesar dos juros elevados.

A pesquisa também apontou que a maioria das compras seria realizada em grandes redes do varejo (44,7%), e de forma presencial (58,9%), como é costume no Natal. Daqueles que manifestaram intenção de comprar, 43,7% disseram que utilizariam a segunda parcela do 13º para presentear, enquanto 41,4% não estão dispostos a usá-la como forma de financiamento.

Na tabela abaixo, apresentamos as principais categorias de bens e serviços que fazem parte da intenção de compra dos entrevistados, assim como se a forma de pagamento seria à vista (dinheiro/débito, cheque, PIX) ou parcelada. É importante lembrar que mais de uma opção pode ser escolhida por cada um dos consultados.
Como é habitual nesta data, roupas, calçados e acessórios (42,4%) continuam sendo os principais itens da lista, e, que somados a outros de uso pessoal, tais como joias, bijuterias e perfumes, perfazem 77,6% das intenções de compra. Outros itens também tipicamente demandados, tais como boneca, outros brinquedos, decoração e enfeites, árvore e cartão de natal e alimentos para a ceia natalina também aparecem, em conjunto, com destaque (77,3%).

Por sua vez, celular, computador, notebook e tablet e eletrodomésticos (televisor, micro-ondas, fogão, geladeira e máquina de lavar) apresentaram intenções de compra mais altas do que em 2023 (5,4% e 17,0%, respectivamente). Os juros altos poderiam explicar a menor disposição geral a financiar as compras com crédito, tal como também pode ser visualizado na Tabela 1.

O economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, acredita que “as perspectivas para as vendas de Natal em todo o País são, em geral, mais favoráveis do que no ano anterior, devido ao aumento da renda, à melhoria do emprego e à expansão do crédito”, completa Ruiz de Gamboa.

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