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BH reúne bons bares para celebrar o dia da cachaça

Você sabia que em 13 de setembro é celebrado o DIA NACIONAL DA CACHAÇA? A bebida tem muita importância histórica e cultural e forte identidade com o país, uma vez que a produção de cachaça foi uma importante atividade econômica no Brasil.

Ter um dia dedicado à cachaça é interessante não só para homenagear àqueles que se dedicam à produção da bebida – segundo levantamento da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, o estado de Minas Gerais é o maior produtor de cachaça no Brasil, responsável por 45% da produção nacional – mas para degustar drinques incríveis feitos com a legítima cachaça, não é mesmo?

A bebida tem um lugarzinho único no coração dos mineiros, além de vários apelidos especiais como caninha, aguardente, pinga e por aí vai. Consumida em todos os lugares do país, a cachaça combina com diversos pratos, seja na mesa do bar ou num restaurante mais requintado. Ela vai bem pura, na caipirinha e até como ingrediente em menus especiais. A Revista Cenário Minas separou abaixo uma lista com lugares para você, celebrar a data e aproveitar todas as variedades da bebida.

Agosto Butiquim

Liderado por Lucas Brandão e Joana Castro, o boteco oferta boas pedidas de coquetéis feitos com cachaça. O jerebita fizz é um deles, feito com cachaça aromatizada com manjericão e limão-siciliano, lima, limão-capeta, xarope de toranja e água tônica. A bebida servida em sua versão pura, naturalmente, também consta no cardápio.

Bananeiras

Neste agradável bar situado no Prado é possível provar algumas cachaças mineiras famosas, como a Claudionor, de Januária, além da Canarinha, Vale Verde e outras tantas. Vale se acomodar em algum dos quiosques cobertos de piaçava e investir na receita artesanal feita de banana e servida exclusivamente na casa.

Bar do Antônio – Pé de Cana

São cerca de 175 rótulos de cachaça e as opções cabem em todos os bolsos. A Anísio Santiago, de Salinas, é excelente pedida. Mais barata, a Áurea Custódio também aguarda muito bem ao paladar.

Cachaçaria Lamparina

O Mercado Novo, no centro, é uma usina de boas novidades. A Lamparina é uma das mais exuberantes. Além de uma ótima seleção de cachaças artesanais, o bar prepara excelentes drinques feitos com a branquinha. Um deles é o macunaíma, que leva cachaça, fernet branca, limão e açúcar.

Casa Cheia

São duas unidades – uma no Mercado Central e outra na Savassi. Não há desculpa, portanto, para não ir. Na unidade da Savassi a fila costuma ser menor. A exímia cozinha harmoniza com excelentes rótulos de aguardente.

Köbes

O típico boteco belo-horizontino capricha na parte sólida, mas na parte líquida ele se supera. A oferta de cachaças é ampla e certamente uma das maiores da cidade, com cerca de 380 rótulos. A Serra Morena, de Salinas, é uma delas.

Paladino

O ambiente rústico ajuda a conferir ao local um clima de interior. Para molhar a palavra, as cachaças Vale Verde e Salinas são algumas entre 14 opções. O restaurante também tem uma cachaça com seu próprio nome.

Temático

A simpática esquina em Santa Tereza exibe um carta de cachaças que é compacta, mas eficaz. Nela constam rótulos como a Canarinha, de Salinas, a Mineiriana, de Ipoema, e a Coluninha, da cidade de Coluna, todas legitimamente mineiras.

Xapuri

O restaurante investe na divulgação da cachaça. Para isso, uma dose de aguardente é bem-vinda após as garfadas nos generosos pratos servidos no local. Anísio Santiago, Encantos da Marquesa Ouro e Áurea Custódio 5 anos são alguns dos rótulos que você deveria procurar.

Xico da Kafua

O restaurante não apenas vende cachaça como abriga uma espécie de mausoléu da bebida. No segundo piso do imóvel consta uma curiosa coleção de inúmeros tipos da bebida. Além de provar algumas delas, conferir as peculiaridades humorísticas dos rótulos é o maior barato.

Oito curiosidades sobre a primeira bebida destilada

A cachaça, também conhecida como marvada, cátia, cajibrina, pinga, mé ou branquinha, é um destilado 100% brasileiro que provêm exclusivamente da cana-de-açúcar, com a graduação alcoólica entre 38% e 48% em volume. Trata-se de uma bebida nobre, que agrada a diversas camadas sociais, ainda sendo vendida em dose, seja em bares nas periferias ou em restaurantes e cachaçarias. Dada a importância dessa bebida tanto para o País quanto para a nossa cultura, no dia 13 de setembro é celebrado o Dia da Cachaça. A data foi criada em 2009, pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac).

Na Água Doce Sabores do Brasil, por exemplo, o destilado é o protagonista de uma carta com mais de 60 marcas, com rótulos selecionados que o cliente pode adquirir por dose e em drinques. Em homenagem a data, Delfino Golfeto, especialista, cachacier ou sommelier de cachaças, e fundador da rede com 80 restaurantes no País desvenda curiosidades da bebida.

Consumo Mundial: Você sabia que a cachaça é a terceira bebida destilada mais consumida no mundo e a primeira no Brasil? Segundo dados do Programa Brasileiro de Desenvolvimento da Aguardente de Cana, Caninha ou Cachaça (PBDAC), a produção é em torno de 1,3 bilhão de litros por ano, sendo que cerca de 75% desse total é proveniente da fabricação industrial e 25% artesanal. Além disso, de acordo com informações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Brasil consome quase toda a produção de cachaça, ou seja, apenas cerca de 1% a 2% é exportado, o equivalente a 2,5 milhões de litros. Neste caso, os principais países compradores são Alemanha, Paraguai, Itália, Uruguai e Portugal.

Bebida histórica e cultural: De acordo com o Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), a bebida faz parte de manifestações folclóricas e religiosas, como bailes, folguedos, jogos, casamentos, nascimentos, batizados, velórios, folias, novenas, ladainhas e rezas. Além disso, por estar presente em todo o tipo de ambiente, no passado, a cachaça serviu como veículo de comunicação de acontecimentos políticos e sociais por meio dos seus rótulos.

Variedade de rótulos: Atualmente, existem mais de 4 mil marcas de cachaça no mercado brasileiro. E no início de 2023 foi lançada a mais cara do mundo aqui no Brasil. O valor de venda é de US$ 180 mil, o equivalente a quase R$ 1 milhão.

Surgimento da Caipirinha: Ainda segundo o Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), feita exclusivamente com cachaça, limão, açúcar e gelo, a Caipirinha foi criada no interior do estado de São Paulo, como remédio contra gripe. Isso ocorreu em 1918, durante o surto da Gripe Espanhola no Brasil. Mas tornou-se conhecida apenas na Semana de Arte Moderna, em fevereiro de 1922. Hoje, é um dos drinques mais consumidos no Brasil e mundo afora quando o assunto é cachaça.

Cachaça é brasileira, mas a cana-de-açúcar não: A origem da planta que pertence à família das gramíneas é da ilha de Nova Guiné, na Oceania. Aqui no Brasil, a cana-de-açúcar foi trazida pelos portugueses em 1520.

Importância da madeira na produção: Diferente de outros destilados mundiais, é possível utilizar mais de 30 tipos de madeira para armazenamento e envelhecimento da cachaça. Este fator é de extrema importância na fabricação da bebida, pois proporciona diferentes cores, aromas e sabores. O processo de envelhecimento é feito de acordo com cada tipo de madeira utilizada, sendo que as mais comuns são Carvalho, Amburana e Balsamo. Isso influencia diretamente no resultado, pois cada madeira cria sabores diferenciados e aromas frutados. Para ter qualidade, a cachaça precisa ficar armazenada por, no mínimo, dois anos em uma boa madeira. Se ficar acima de oito anos, torna-se um produto nobre e ganha status.

Como beber cachaça: Tente ver a transparência, a pureza e a oleosidade da cachaça ao movê-la dentro de um copo ou taça translúcida. Dessa forma, é possível ver as lágrimas da bebida descerem lentamente no copo, mostrando que a bebida é encorpada, como são as verdadeiras cachaças de qualidade envelhecidas em tonéis de madeira. O segundo passo para beber o destilado é sentir o cheiro e o gosto. Deixe-a na boca por vinte segundos para que sinta o sabor nas partes palatáveis, balançando e trabalhando a bebida nestes locais sensíveis. “Normalmente, a cachaça possui um teor alcoólico mais elevado, dando a sensação que esquenta ao tomá-la. Sempre brinco que a bebida tem que esquentar e não arranhar. Cachaça boa não tem disso. Já o segundo golinho fica melhor para apreciação. Geralmente, degusto 25 ml, para avaliar uma cachaça de qualidade em 20 ou 25 minutos. Para identificar uma boa cachaça, deve mastigar o cheiro ou o líquido. É dessa forma que se aprende o que é uma cachaça de bálsamo, de carvalho e amburana”, revela Delfino.

Harmonização: Pratos com acento tropeiro, como linguiças, torresmos, carnes suínas e tutu de feijão, se encaixam bem com uma boa cachaça. Há dois tipos básicos de harmonização: por semelhança, com uma cachaça suave com pratos mais leves (isca de tilápia ou bolinho de bacalhau), ou a contraposição, apostando no contraste, ou seja, uma cachaça mais encorpada com pratos como: torresmo, carnes vermelhas, queijo parmesão, entre outros. Para que a bebida possa valorizar a comida é preciso levar alguns fatores em consideração, como o teor alcoólico, o índice de acidez, os sabores, o aroma e o tipo de envelhecimento. No caso das cachaças neutras, que apresentam aspecto cristalino e não passam pelo processo de envelhecimento, os pratos mais indicados são tilápia ao molho de camarão, bolinho de bacalhau, camarão crocante, saladas, queijo provolone e tilápia crocante.

Já no caso das cachaças que passam pelo processo de envelhecimento em tonéis de madeira, é preciso levar em consideração o tipo de madeira utilizada para escolher o prato para harmonização. As cachaças envelhecidas no Balsamo, por exemplo, combinam com filé-mignon com gorgonzola, picadinho de carne e picanha na chapa. A Amburana pode ser perfeita quando a opção é um bolinho de carne de sol, bolinho de mandioca recheado, chapa mista com picanha, linguiça e filé de frango e, por incrível que pareça, até mesmo com sobremesas. O Carvalho, por sua vez, pode ser harmonizado com pratos como escondidinho, costelinha suína, torresmo e carne de sol.

“Esta bebida é um patrimônio nacional e movimenta bilhões de reais por ano no Brasil. Acreditamos muito na valorização do ritual de como se consumir esse produto. Valorizamos na Água Doce a forma de servir e, principalmente, as harmonizações pautadas em princípios e orientações de profissionais do setor”, orgulha-se o fundador da Água Doce.

Loja de brinquedos Descrição gerada automaticamente com confiança médiaMuseu da Cachaça: Outra curiosidade é que Delfino Golfeto fundou em maio de 2004 o Museu da Cachaça, localizado em Tupã, no interior de São Paulo, onde fica a sede da Água Doce Sabores do Brasil. O local tem mais de 3 mil rótulos, além de contar a história da bebida e o processo de fabricação. A Água Doce foi pioneira na valorização da cachaça ainda nos anos 1990, investindo tanto na variedade de opções da bebida, como no uso em caipirinhas e outros drinques. A marca preparou um tour virtual para que os apaixonados pela bebida possam conhecer um pouco mais sobre o Museu da Cachaça.

Caipirinhas com diferentes frutas e combinações

Para o Dia Nacional da Cachaça, comemorado em 13 de setembro, a Água Doce ensina como preparar caipirinhas com diferentes frutas e combinações.

Caipirinha de Melancia com Gengibre
Ingredientes:
1 xícara de chá de polpa da melancia cortada em cubos
100ml de cachaça
2 colheres de chá de gengibre ralado
1 colher de sopa de açúcar
10 pedras de gelo

Modo de preparo:
Coloque na coqueteleira a melancia, o gengibre e o açúcar, em seguida macere bem. Acrescente a cachaça e o gelo, e agite rapidamente. Despeje o conteúdo em um copo, decore e sirva.

Caipirinha de Abacaxi com Anis Estrelado
Ingredientes:
100g de abacaxi cortado em cubos
1 unidade de anis estrelado
100ml de cachaça
1 colher de sopa de açúcar
10 pedras de gelo

Modo de preparo:
Coloque na coqueteleira o abacaxi, o anis e o açúcar, em seguida macere bem. Acrescente a cachaça e o gelo, e agite rapidamente. Despeje o conteúdo em um copo, decore e sirva.

Caipirinha de Kiwi com Cravo
Ingredientes:
2 kiwis cortados em cubos
4 cravos da índia
100ml de cachaça
1 colher de sopa de açúcar
10 pedras de gelo

Modo de preparo:

Coloque na coqueteleira o kiwi, o cravo e o açúcar, em seguida macere bem. Acrescente a cachaça e o gelo, e agite rapidamente. Despeje o conteúdo em um copo, decore e sirva.

Fonte:
 Água Doce Sabores do Brasil

Cenario Minas
Cenario Minashttps://cenariominas.com.br
Revista Cenário's ou (Portal Cenário Minas) é uma revista digital de variedades que destaca a vida na capital nas suas mais diferentes vertentes: sociedade, comportamento, moda, gastronomia, entre outros temas. A publicação digital se notabiliza pela absoluta isenção editorial e por praticar um jornalismo sério, correto e propositivo, cuja credibilidade e respeito ao leitor são seus apreços primordiais.

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