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CCBB BH em “Trilogia Matriarcas”, homenagem a Helena Theodoro

O Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (CCBB BH) recebe, a partir de 23 de abril , a ocupação “ Trilogia Matriarcas ”, uma homenagem à vida e obra de Helena Theodoro, primeira doutora preta do Brasil. Uma programação que celebra os 80 anos de sua trajetória, marcada pela defesa da cultura afro-brasileira e pelo enfrentamento ao racismo estrutural. Com uma agenda que inclui teatro, exposição, debate, cinema e música, o evento oferece ao público uma herança no legado multifacetado do ativista. O projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Banco do Brasil e Banco BV, com patrocínio do Banco do Brasil e Banco BV, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet.

Trilogia Matriarcas – Mãe Preta, Mãe de Santo e Mãe Baiana

A programação é ancorada nos espetáculos da “Trilogia Matriarcas”, composta por três peças teatrais inspiradas nas vivências de Helena Theodoro e em histórias de mulheres negras que enfrentaram desafios e transformaram suas realidades.

“Mãe Preta” , em cartaz a partir de 25 de abril, tem direção de Lucelia Sergio, texto de Valesca Lins e Lucelia Sergio e argumento de Helena Theodoro. A obra traz à cena a trajetória de uma mulher negra que, após enfrentar perdas irreparáveis, encontra na ancestralidade e nos afetos familiares a força para reconstruir sua vida. Inspirada na história pessoal de Helena, a peça propõe um olhar sensível e necessário para as vivências de mulheres negras, celebrando sua humanidade, resiliência e capacidade de transformação.

No enredo, uma mãe lida com o luto pela perda do filho caçula, em um processo de cura marcado pelo enfrentamento das dores íntimas e das imposições sociais. “’Mãe Preta’ é um convite para que o povo exerça a força da mulher negra em sua plenitude, para além das dores e dos papéis que a sociedade lhe impõe”, destaca a diretora Lucelia Sergio. A constituição valoriza ainda a potência da mulher como pilar de sua comunidade, reafirmando sua capacidade de reinvenção, como expressa Helena Theodoro em uma das revelações apresenta no texto: “Foi após a morte do meu filho Brício que, ao chegar no fundo do poço, tive que me reerguer e reencontrar a Helena Theodoro que hoje todos conhecemos.”

O elenco reúne as atrizes Luiza Loroza, Tatiana Henrique e Teca Pereira, em atuações intensas e emocionantes. A proposta estética do espetáculo combina elementos da cultura afro-brasileira, com cenografia de Anderson Dias, estatueta de Nilo Mendes, trilha sonora de Dani Nega e iluminação de Anderson Ratto, criando um ambiente sensível e vibrante.

Já “ Mãe de Santo ”, que estreia dia 27 de abril, foi escrita a partir de textos e relatos de Helena Theodoro, com dramaturgia de Renata Mizrahi, direção de Luiz Antônio Pilar, e com a atriz premiada Vilma Melo no papel principal. A obra reflete sobre os muitos papéis desempenhados por mulheres negras ao longo da vida, evocando questões de ancestralidade e espiritualidade, e traz um posicionamento firme e de orgulho das histórias contadas e passadas por gerações. “Esse espetáculo é a expressão da minha felicidade e do meu compromisso com nossa ancestralidade. Um projeto que nasceu em 2018, após a descoberta do Alzheimer da minha avó materna Maria (que é mãe de santo) e da reconexão com a minha fé, que me permitiu vislumbrar essa montagem, trazendo à cena histórias de tantas mulheres que admiram, que me inspiram e me orientam”, revela o idealizador, produtor e diretor da Palavra Z, Bruno Mariozz.

E em ” Mãe Baiana “, com dramaturgia de Renata Andrade e Thais Pontes, FLuiza Loroza e Teca Pereira são neta e avó em uma relação de memória afetiva e luto. No enredo, a avó lida com a perda de um filho, fato que Helena Theodoro sobreviveu quando seu menino de quatro anos morreu afogado. Embora a postura seja marcada pela tristeza, a obra retrata a dor com sensibilidade e também com a serenidade sobre a diferente compreensão do luto em uma jovem mulher e sua avó octogenária.

“Um conflito que não significa necessariamente violência ou brigas, mas as diferenças de ideias de tempos que já passaram. São dois mundos diferentes que hoje estão no mesmo espaço”, analisa o diretor Luiz Antonio Pilar, que fala também sobre a perspectiva racial da montagem. “Me ressinto com a dramaturgia nacional que quando vai falar do negro, principalmente o urbano, é sempre no conflito da violência. A questão nunca é contraditória ou está na diferença de perspectiva. É sempre no jovem negro matando ou morrendo, da família desconstruída, da falta de afeto. Em ‘Mãe baiana’ o conflito está inserido numa sociedade cotidiana e na família geracional, apresentando por mulheres, convivendo no mesmo espaço”, explica.

Ao destacar o legado de Helena Theodoro, o Centro Cultural Banco do Brasil celebra a história de resistência e sabedoria da cultura afro-brasileira, oferecendo ao público uma experiência enriquecedora que conecta arte, conhecimento e transformação social. Essa iniciativa fortalece o papel do CCBB como um espaço de valorização e identidade celebrando as múltiplas vozes que compõem a cultura brasileira.

Show de abertura com Fabiana Cozza

No dia 23 de abril, às 19h, para abrir a ocupação “Trilogia Matriarcas”, o CCBB BH recebe Fabiana Cozza, cantora negra-mestiça, professora, pesquisadora e poetisa. A artista, que tem 25 anos de carreira, nove álbuns, três DVDs, um livro de poemas e dois títulos pelo Prêmio da Música Brasileira, canta sua ancestralidade e seu samba para dar boas-vindas ao projeto.

Exposição “Baobá de Memórias – Uma Homenagem a Léa Garcia” e cinema

Além dos espetáculos, a exposição “Baobá de Memórias – uma homenagem à Léa Garcia” presta tributo à atriz em seu último trabalho, a versão audiovisual de “Mãe Baiana”, também dirigida por Luiz Antônio Pilar. O público poderá conferir fotos de cena e bastidores, áudios, estatuetas de peça e uma grande estante de referências de livros de pessoas pretas, especialmente mulheres. Na mostra, há um labirinto de turbantes e um grande baobá com mais de 300 flores pendulares. A programação ainda conta com a exibição do filme “Mãe Baiana”, às quartas e quintas, de 30 de abril a 22 de maio, sempre às 15h.

Debate e Oficina

A ocupação em homenagem a Helena Theodoro também inclui um debate especial e um workshop. No dia 26 de abril, às 11h, será realizado o debate “Encontro de Gerações: Mulheres Negras no Cinema”, com participação de Helena Theodoro, Eliane do Carmo e Adélia Sampaio . E no dia 28 de abril, às 11h, a filósofa ministra a palestra/oficina “Princípio Feminino nas Filosofias Africanas”, trazendo para o público sua trajetória de estudos e vivência das tradições afro-brasileiras.

Para Helena Theodoro, essa ocupação representa uma verdadeira celebração da filosofia africana e da mulher negra: “Estou profundamente feliz e honrada com essa ocupação no CCBB. Além disso, o que mais me emociona é a possibilidade de usar o palco para compartilhar essa visão do feminino como uma força vital, capaz de gerar, expandir e conectar gerações”, ressalta.

TRILOGIA MATRIARCA | PROGRAMAÇÃO COMPLETA | CCBB BELO HORIZONTE

Espetáculos – Teatro II
Mãe Preta | 25/04 a 24/05, sextas e sábados, às 19h | 12 anos
Mãe de Santo | 27/04 a 25/05, domingos, às 19h | 12 anos
Mãe Baiana | 28/04 a 26/05, segundas, às 19h | 12 anos

Música – Teatro I
Fabiana Cozza (voz e violão)
23/04, quarta-feira, das 19h às 20h | Livre

Exposição – Foyer do Teatro II
Baobá de Memórias – Uma Homenagem a Léa Garcia
23/04 a 26/05, de quarta a segunda, das 10h às 22h | Livre

Cinema – Teatro II
Mãe Baiana – O Filme
30/04 a 22/05, quartas e quintas, às 15h | 12 anos

Debate – Teatro II
Debate “Encontro de Gerações: Mulheres Negras no Cinema”, com Helena Theodoro, Eliane do Carmo e Adélia Sampaio
26/04, sábado, das 11h às 13h | Livre

Palestra/Oficina – Teatro I
“Princípio Feminino nas Filosofias Africanas”, com Helena Theodoro
28/04, segunda-feira, das 11h às 13h | Livre

BIOGRAFIAS

Helena Theodoro: Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), graduada em Pedagogia pela Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), mestra em Educação pela UFRJ e doutora em Filosofia pela Universidade Gama Filho. Em 2019, terminou o pós-doutorado no IFCS/UFRJ/PPGHC (Programa de Pós-Graduação em História Comparada). Foi presidente do Conselho Deliberativo do FUNDO ELAS e coordenadora do Comitê Pró-equidade de Gênero, Raça e Etnia da Casa da Moeda do Brasil até junho de 2016. Atuou como professora auxiliar da Universidade Estácio de Sá, tendo sido coordenadora da Pós-graduação de Figurino e Carnaval da Universidade Veiga de Almeida (UVA), de 2010 a 2015. Participou da comissão julgadora nas edições de 2011, 2012 e 2013 do Prêmio Nacional Jornalista Abdias Nascimento, produzido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro/Cojira-Rio. Foi vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos do Negro – CEDINE. Exerceu a vice-presidência do Fundo ELAS, de 2008 a 2015, tendo sido jurada do Estandarte de Ouro do jornal O Globo durante 27 anos. Coordenou o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (NEAB) da FAETEC de 2008 a 2013. Escreveu os livros “Mito e Espiritualidade: Mulheres Negras” (1996), “Os Ibéjis e o Carnaval” (2009), “Caderno de Cultura Afro-brasileira” (2009), “Iansã, rainha dos ventos e tempestades” (2010) e “Martinho da Vila – Reflexos no Espelho” (2018).

Luiz Antonio Pillar: Diretor de teatro, televisão e cinema. Formado bacharel em Artes Cênicas, especialização de direção teatral pela UniRio, em 1990. Com grande experiência em televisão, estreou as novelas “Desejo Proibido”, “Sinhá Moça” e “Apadroeira”, na TV Globo; “Xica da Silva”, “Brida”, “Mandacaru” e “Tocaia Grande”, na extinta TV Manchete. No cinema, apareceu “Lima Barreto, ao Terceiro Dia”, o documentário “Candeia” e o curta-metragem “A Mãe e o Filho da Mãe”. Venceu o 13º Festival de Curtas do Rio de Janeiro e, como prêmio, representou o Brasil no Festival de Cinema de Angérs, na França. Em parceria com a produtora Lapilar, o Canal Futura e a TV Globo, desenvolve o projeto “A Cor da Cultura” (conjunto de programas voltados para a temática negra, em cumprimento da determinação da Lei 10.639). Em 1993, fundou sua produtora, realizou projetos de sucesso de temática afro-brasileira como o espetáculo teatral “Os Negros”, de Jean Genet. Em 2023, fez parte da direção da novela “Todas as Flores”, da TV Globo, que ganhou o prêmio ROSE D’OR LATINOS, como melhor novela. Atualmente, está indicado no Prêmio Shell de Teatro pela direção do musical “Leci Brandão – Na Palma da Mão”.

Lucelia Sergio: Atriz, diretora, dramaturga, crítica de arte e cofundadora da Cia. de teatro “Os Crespos”. É formada pela Escola de Arte Dramática /EAD/ECA/USP no ano de 2010. Escreve e compõe o grupo curatorial da revista de Teatro Negro Legítima Defesa. No audiovisual, recebeu o prêmio de melhor atriz no 8º Cine CurtasLapa no Rio de Janeiro, em 2023, pelo filme “Única Saída”, com direção de Sergio Malheiros. No teatro, atuoso em “Navalha na Carne Negra”, com direção de José Fernando Peixoto Azevedo (2018) – sendo indicada ao APCA de Melhor Atriz; Também trabalhou com diretores como Frank Castorf (Alemanha), Paulo Faria, Dagoberto Feliz e Ariela Goldman. Com a Cia. Os Crespos apresentou os espetáculos: “Os Coloridos” (2015), “Engravidei, Pari Cavalos e Aprendi a Voar Sem Asas” (2013) e “Cartas à Madame Satã ou Me Desespero Sem Notícias Suas” (2014); ainda o espetáculo “Favela” (2014). É diretora do filme “Dois Garotos que se Afastaram Demais do Sol”, ao lado de Cibele Appes, ganhadora do prêmio de Melhor Curta-Metragem (júri popular) no 29º festival Mix Brasil. Atualmente, é atriz no espetáculo “De Mãos Dadas Com Minha Irmã” (2023) da Cia. Os Crespos, com direção de Aysha Nascimento, no qual também assina a dramaturgia e a direção visual.

Vilma Melo: Atriz e professora de artes cênicas, formada em bacharelado e licenciatura plena pela UNIRIO, desde 1991. Ao longo dos anos de carreira esteve presente em grandes espetáculos e produções audiovisuais. No teatro, ganhou o Prêmio Shell de Melhor Atriz por “Chica da Silva”, em 2017 – primeira mulher negra a conquistar a categoria de melhor atriz no Prêmio Shell; o Prêmio Cenym de Melhor Atriz Coadjuvante em “A Vida de Billie Holliday”; Prêmio Aplauso Brasil de Melhor Elenco em “Fulaninha e Dona Coisa”; e Prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante do Festival de Teatro de Campos por “O Romance do Pavão Misterioso”. No cinema, fez os longos “Três Verões”, de Sandra Kogut e Regina Casé; “Campo Grande”, de Sandra Kogut; “Selvagem”, de Diego da Costa, e “Reação em Cadeia”, de Márcio Garcia. Na TV, fez a série “Segunda Chamada”, da TV Globo; a quarta temporada de “PSI”, da HBO; “Baile de Máscaras”, do Canal Brasil; e “Cinema de Enredo”, do Prime in Box. Atualmente, é protagonista da série da TV Globo “Encantado’s”, ao lado do ator Luiz Miranda.

Teca Pereira: Teca Pereira é uma atriz renomada e bailarina brasileira, com uma carreira sólida e premiada no teatro, cinema e televisão. Sua trajetória artística começou em 1977 e, desde então, ela tem se destacado em grandes produções por suas ideias em diferentes linguagens artísticas. No teatro, Teca coleciona sucessos em montagens memoráveis, como “A Gota D’Água”, dirigido por Gianni Ratto, o musical “Aí Vem o Dilúvio”, “A Estrela Dalva”, e “Vanya, Sonia, Masha & Spike”, dirigidos por Jorge Takla. Ao longo de sua carreira, recebeu importantes reconhecimentos, como o Prêmio Mambembe de Melhor Atriz Coadjuvante em 1997 por “Canção dos Direitos da Criança”, com direção de Roberto Lage, e o Prêmio Aplauso Brasil de Teatro pela peça “Eles Não Usam Black-Tie”, com direção de Dan Rosseto. Além disso, foi homenageado com o Prêmio Arcanjo de Cultura por sua contribuição à arte. No cinema, Teca tem uma extensa filmografia, que inclui produções como “Um Homem Qualquer”, “A Hora e a Vez de Augusto Matraga”, “Trash – A Esperança Vem do Lixo”, “O Roubo da Taça”, “Malasartes e o Duelo com a Morte”, “Todos os Mortos”, “Divino Amor”, “Eles”, entre outros. Recentemente, ganhou o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme “Kasa Branca” e atuosa em produções internacionais, como a série “The Changeling”, da Apple TV. Na televisão, Teca participou de novelas e séries de destaque, como “Belíssima”, “Duas Caras”, “Carcereiros”, “Justiça”, “Felizes Para Sempre?”, “Segunda Chamada”, “Cidade Invisível” (TV Globo), “3%” (Netflix), “Pico da Neblina” (HBO) e “Irmãos Freitas” (Canal Space). Também esteve na primeira e segunda temporadas de “Família Paraíso”, no Multishow. Atualmente, a Teca continua ativa e envolvida em novos projetos. Recentemente, gravou duas longas-metragens e uma série para o Globoplay, reforçando sua posição como uma das grandes atrizes brasileiras em constante ascensão.

Tatiana Henrique: Mãe, Ìyàwó de Oṣalá, atriz e organizadora da OBALUFÔNICA. Doutora em Artes pela UERJ. Pesquisa oralidades africanas há 23 anos. Atriz em audiovisual e espetáculos teatrais, como “Saturno, Proteja seus Sonhos”, “12 Pessoas com Raiva”, “Os Desertos de Laíde”, “Balé Ralé”, “Salina – A Última Vértebra”, “Gineceu”, entre outros. Diretora em “A Caminho da Escola: Ato de Voar”, “Palavra Poder Feminino”, “Will Will Conta Benjamim de Oliveira”, “Sobre Trabalho ou Sobre Viver”, “Não é Sobre Sapatos”, “Dulce Iya Mi”, “Terra sem Acalanto”, e dos infantojuvenis “Coco Verde e Melancia”, “Borboletas” e “Nuang, Caminhos da Liberdade”. Tem colaboração dramatúrgica em “Travessias Nordeste-Baixada”; supervisão cênica em “Benjamim, te Sigo Daqui”, “Morena?”, “Melro”; performagente nas experiências rituais-audiovisuais: “Òrò”; “Faça que Stella me Disse”; “Blues em Preto e Branco”, e as presenciais “A cura ou Améfrica”, “Vera Crucis” e “Sobre Todos os Dias”. É coautora dos livros “Propostas Pedagógicas para o Ensino de História e Cultura Africana e Afro-brasileira” (Outras Letras), e “Escritos em Arte, Escritos de Artista” (UERJ).

Luiza Loroza: Luiza Loroza é atriz e diretora. Formada pela Escola de Atores Wolf Maya e aluna do curso de Artes Cênicas (UNIRIO). Dirigiu “Erê” (onde também assina a adaptação de dramaturgia), “O Pequeno Herói Preto” e “Yabá – Mulheres Negras”. Assina a direção de movimento e adaptação de dramaturgia do espetáculo “Leci Brandão – Na Palma da Mão”. Destaque para os trabalhos como atriz com o espetáculo “Jacksons do Pandeiro – O Musical”, com direção de Duda Maia; “Museu Nacional”, com direção de Vinicius Calderoni, onde Luiza além de atuar escreveu uma das cenas da peça (a cena “museu do futuro”), “Tempestade”, com direção de Aluísio Abranches, e atuoso como Cristal na novela “Vai na Fé”, da Rede Globo. Foi diretora assistente de Duda Maia em “Zaquim”, “Manoel” e na remontagem de “Auê”. Foi assistente de direção de Isaac Bernat em “O Encontro – Martim Luther King e Malcolm X”. Foi indicada para o Prêmio APTR na categoria Jovens Talentos. Em 2022, foi indicada pela direção de “O Pequeno Herói Preto” ao prêmio CBTIJ.

Palavra Z Produções Culturais: Fundada em 2011, a Palavra Z Produções Culturais atua principalmente nas artes cênicas, assim como na música e no carnaval carioca. Com mais de 30 espetáculos no currículo, seus últimos tiveram como parceiros Banco do Brasil, Oi Futuro, Eletrobrás, Porto Seguro e Vale. Entre os mais recentes estão “Leci Brandão – Na Palma da Mão” (2023), idealizado e dirigido por Luiz Antonio Pilar, com três periodicidades no Prêmio Shell; “Órfãos” (2022), adaptação de sucesso da Broadway dirigida por Fernando Philbert; e “Mãe de Santo”, monólogo de Vilma Melo com periodicidade nos principais acessórios. Atualmente, o produtora é vencedora dos prêmios APCA e do prêmio CBTIJ de Teatro Infantil, pelo espetáculo “Vamos Comprar um Poeta”. Foi uma das pioneiras da campanha Teatro Online, lançada na pandemia, com mais de 120 mil visualizações e mais de 50 espetáculos exibidos.

Cenario Minas
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