Figura atuante da cena artística mineira, a multiartista Bia Nogueira lança o single e clipe “Pele”, retratando os momentos que tiram o ar. O tesão, a tensão sexual, o desejo pelo toque vivido à distância foram os pontos de inspiração para a poética do novo single, que conta com participação de Bela Maria, trazendo seu R&B para a canção. O lançamento é do selo A Quadrilha, do rapper Djonga, e chega com um clipe dirigido por Vivih Zaza.
“Nos últimos tempos, com nossa solidão, a questão da intimidade consigo ganhou espaço. Essa música surgiu durante a pandemia, durante um período que fiquei isolada. Às vezes, tudo que temos são as conversas online com as pessoas. Essa canção dialoga sobre o erótico que surge através do virtual”, conta Bia sobre a composição em parceria com Maíra Baldaia.”Eu queria usar essa música para tirar um pouco do tabu do auto-toque, do prazer pessoal, da masturbação feminina. Falar sobre esse prazer feminino que muitas vezes não é levado em conta”.
A mescla de diferentes linguagens é um traço forte na construção do trabalho de Bia Nogueira, que faz uma mistura do eletrônico, pop, MPB com a música tradicional afromineira – um movimento crescente em Belo Horizonte que tem sido chamado por Bia de “Afrobeat de BH” e apelidado carinhosamente por um grupo de artistas de “Uaifrobeat”.
Antecipado pelo single “Calma”, o próximo disco marca também uma evolução na exploração de timbres vocais na composição sonora. Tudo isso ganha forma com clipes e visualizers, onde o digital e o real se encontram. Essa união resulta de uma pesquisa que Bia Nogueira vem realizando a respeito do metaverso e que se desdobrará em inúmeras ações dentro da realidade virtual. Uma prova dessa busca pelo novo é que o clipe de “Pele” foi apresentado pela primeira vez no festival digital IMuNe + Cidade Alta, que teve mais de 1 milhão de visualizações.
A artista mineira atua como cantora, atriz, compositora e produtora cultural. Foi uma das fundadoras do Festival Sonora e do Coletivo Mulheres Criando, importantes plataformas de valorização da música feita por mulheres. É idealizadora e diretora criativa do Festival Imune – Instante da Música Negra, integra a banda Yônika e a companhia teatral Grupo dos Dez.
Em 2020, Bia Nogueira gravou uma participação especial no álbum “Histórias da Minha Área”, de Djonga, na faixa “O Cara de Óculos”. Durante aquele ano, lançou oito clipes com seu Coletivo IMuNe.
No teatro musical, atuou em inúmeros espetáculos, destacando-se o premiado “Madame Satã”, do Grupo dos Dez, em que também assina a direção musical. Nos últimos anos, tem desempenhado a função de diretora cênica de apresentações musicais, sendo seu último trabalho o novo show d’A Quadrilha.
Em 2022 venceu a categoria Empreendedora Musical do prêmio WMA Awards e foi eleita profissional do ano em 2020 pelo Prêmio SIM por sua atuação no mercado da música. Integra o Conselho Consultivo da SIM São Paulo e foi curadora do Edital Natura Musical 2021. Durante os últimos anos, tem sido convidada, como conferencista e programadora, para as principais feiras de negócios do Brasil, como Tum Sound Festival, Música Mundo, Porto Musical, Sim São Paulo, Marte Festival, WME, Favela Talks, FIMS, Formemus, CoMa, Se Rasgum, entre outros.
Como resultado da reverberação do lançamento do single “Calma”, Bia Nogueira circulou por importantes festivais Midstream como Yaolodê, Ecléticos e Se Rasgum. Agora, Bia Nogueira está pronta para a próxima etapa em sua carreira musical incluindo nova agenda pelo MIdstream, que além de novos lançamentos virtuais “Pele” está disponível para streaming nas principais plataformas, e o clipe no canal de YouTube da artista.
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Crédito: Virgílio Almeida