OMinistério da Saúde, por meio de uma série de ações coordenadas pelo Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (DVSAT) da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), intensificou a vigilância nos territórios mais impactados pela crise ambiental em curso. Técnicos da Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde do Trabalhador (CGSAT) passam a acompanhar missões do ministério com a Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde e a Força Nacional do SUS nos estados mais afetados, incluindo a visita de apoio a Rondônia, em andamento desde segunda-feira (23).
A CGSAT também tem orientado a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (Renastt), em reuniões e ações de apoio institucional com Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), a realizar a busca ativa por acidentes de trabalho e óbitos de trabalhadores relacionados às queimadas, de forma articulada com o SUS e demais entidades de vigilância em saúde dos estados e municípios. A área também realiza um levantamento da população trabalhadora exposta às queimadas e elabora lista das principais doenças e agravos relacionados ao trabalho em períodos de secas, estiagem e queimadas. Visitas de técnicos de Vigilância em Saúde do Trabalhador estão previstas aos estados de São Paulo, Mato Grosso e Tocantins nas próximas semanas, e uma nova reunião emergencial será feita nesta sexta-feira (27) com os Cerest de todo o país.
“Essas ações de vigilância direcionadas nos permitem compreender a realidade dos trabalhadores e trabalhadoras expostos e responder com precisão, de modo a proteger sua saúde diante da emergência climática”, explica o coordenador-geral de Vigilância em Saúde do Trabalhador, Luís Henrique da Costa Leão.
Ainda como parte dos esforços, a pasta promoveu na semana passada o webinário de lançamento das Diretrizes de Vigilância em Saúde do Trabalhador Brigadista Florestal, um marco importante no cuidado à saúde dos trabalhadores que atuam na linha de frente do combate aos incêndios florestais.
Daniel Zimmermann
Ministério da Saúde