Música do álbum ‘Selía – Platinum in Samba’, com produção musical de Alceu Maia, já conquista público em todas as plataformas digitais e videoclipe está sendo lançado agora em setembro
Selía sempre cortou os oceanos como a proa dos navios em que se apresentava pelo mundo, cantando samba, bossa nova, pop, sertanejo, baião, além de hits em inglês, espanhol, italiano e japonês, entre outros. Agora, em 2024, é no porto brasileiro que a cantora baiana atraca para lançar o álbum inédito no país: Selía – Platinum in Samba. O primeiro single “Sozinho” já está em todas as plataformas digitais e o videoclipe acaba de ser lançado agora em setembro. Composição de Peninha, que virou um clássico da Música Popular Brasileira, a canção foi gravada por Sandra de Sá (1996), Tim Maia (1997) e, mais tarde, por Caetano Veloso (1999), que alcançou a marca de um milhão de discos vendidos pela primeira vez em sua carreira. A música entrou para a trilha da novela Suave Veneno (1999), da TV Globo, aumentando ainda mais a sua popularidade.
A versão gravada agora por Selía ganha uma releitura inovadora sob a batuta do produtor musical Alceu Maia, referência quando o assunto é samba de boa qualidade no Brasil. Responsável por arranjo, cavaquinho, banjo, violão e viola caipira do projeto, o músico já tocou com mais de 600 artistas, como Beth Carvalho, Chico Buarque, Bezerra da Silva, Clara Nunes, Martinho da Vila e Diogo Nogueira, além de participar dos álbuns das escolas de samba do Rio de Janeiro desde os anos 80, voltando a produzi-los em 2023 e 2024. O repertório do Platinum in Samba inclui 14 clássicos da música brasileira, de diferentes estilos. “A Selía é uma das melhores cantoras que já produzi. Ela tem força na voz, que é linda, e uma interpretação marcante, além de ser segura e experiente. É difícil encontrar tudo isso junto. E o repertório vai agradar a todo mundo, do público de sertanejo ao de rock”, afirma.
Todas as músicas do Platinum in Samba foram mixadas no estúdio EME, no Rio de Janeiro.
A direção executiva do projeto é de João Robero, tour manager do show business nacional que conta em sua trajetória com nomes como Ed Motta, Nando Reis, Pitty, Marcelo D2, LS Jack e Yahoo. Além do clássico “Sozinho” (Peninha), o álbum está recheado de megahits: “Deslizes” (Michael Sullivan e Paulo Massadas), “Leão” (Xama), “Nada por mim” (Herbert Vianna, Paula Toller e Amora), “Esperando na Janela” (Blanch), “Evidências” (José Augusto e Paulo Sérgio Valle), “O Grande Amor da Minha Vida” – “Convite de Casamento” (Nino e Jefferson Farias) e “Mania de Você” (Roberto de Carvalho e Rita Lee), entre outros.
O tecladista Tutuca Borba, que toca há mais de 37 anos com o Rei Roberto Carlos e também participou do projeto, afirma que se surpreendeu com o talento de Selía e a seleção do repertório: “O álbum traz de volta a qualidade de canções consagradas nesse ritmo nacional, que é o samba, e vai acrescentar muito à música popular brasileira com uma interpretação forte e talentosa”.
Para Selía, o álbum representa a realização de um sonho. “Eu sempre quis cantar composições brasileiras, lindas como essas, para um público que aprecia a boa música. Tudo se tornou real com músicos incríveis, que são referência e inspiração para mim. Estou muito feliz com o resultado”, celebra. Agora, você também já pode embarcar e navegar nesta preciosidade Selía – Platinum in Samba.
Aperte o play e confira:
Biografia
Selía Nask nasceu no interior baiano, entre Poço Verde (Sergipe) e Cícero Dantas (BA). Desde criança, sempre gostou de cantar. No quintal da sua casa, tinha um umbuzeiro, e ela sempre corria lá para cima dessa árvore para se apresentar. “Primeiro, decorava todas as músicas no radinho da minha mãe. Depois, subia para ficar cantando”, conta.
De uma família afinada, é a única cantora profissional. “Meu pai era afinadíssimo, gostava de cantar, mas nunca se apresentou profissionalmente. Minha mãe também gostava muito de cantar. Cresci ouvindo Elis Regina, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos, sempre gostei de música brasileira”.
Assim como muitos jovens, ela começou cantando no coral da igreja, fez parte de teatros amadores e de alguns grupos musicais. Em 1997, mudou-se para São Paulo em busca de realizar o sonho de se tornar uma cantora. Cantou em várias bandas de baile e fazia shows esporádicos.
Entre 2004 e 2005, ela foi convidada para cantar no Japão, apresentando-se em shows de músicas brasileiras. “Foi uma experiência incrível, conheci outro mundo!”.
Ao voltar para São Paulo, Selía começou a trabalhar em navios de cruzeiros, visitando muitos países e culturas diferentes. “Eu fazia shows e cantava no teatro. Como intérprete, aprendi a cantar vários estilos. Eu sempre amei a música nordestina e sou apaixonada pelos ritmos brasileiros, porque a nossa música é muito rica. Também cantava samba, que sempre gostei muito, e músicas internacionais em inglês, espanhol e italiano e japonês”.
Em 2013, Selía voltou para São Paulo, casou-se e fixou residência, passando a cantar apenas pelo estado e fazendo pequenos projetos. Após dez anos, em 2023, resolveu voltar aos palcos em grande estilo e agora, em 2024, lança o álbum Platinum in Samba.