Banduzé, de Barão de Cocais comemora o lançamento do primeiro EP

Tudo começou no fim da pandemia quando os amigos Zé Antônio (vocal), Douglas Felipe (guitarra), Flávio Lobo (bateria), Luiz Henrique (teclado e guitarra) e Victor Costa (baixo), depois de se esbarrarem em projetos paralelos, resolveram se juntar para montar um novo projeto. Aí surgiu a Banduzé, com um repertório que passeia pelo rock, pop, reggae, entre outros, mas que, desde o início, sempre sonhou com a possibilidade de fazer suas próprias canções. “O nascimento da Banduzé foi uma montagem de um quebra-cabeças de tempo e espaço, uma pequena jornada que acreditamos que está apenas começando”, comemora Zé Antônio, vocalista.

De lá para cá, a banda começou a fazer diversos shows nas cidades de Santa Bárbara, Barão de Cocais, Catas Altas e já coleciona alguns eventos muito importantes como a abertura do show do Barão Vermelho na Festa do Vinho de Catas Altas (2022); a abertura do show de encerramento do Skank na Festa de Aniversário de Barão de Cocais (2023), entre outros. A Banduzé também é conhecida na região pelos eventos que produz, como o “Welcome to the Jungle” na Casa Naturallis em Brumal, com cerca de 300 pessoas; o “Nós vamos invadir sua praia” no La Violla em Catas Altas; e o lançamento do primeiro single, “Rock Interplanetário”, no Rancho Coyote, em Barão de Cocais. que contou com a participação de Maurinho Berro D’água, ex integrante da banda Tianastácia.

EP

“Sempre existiu a vontade de colocar, pouco a pouco, músicas autorais no nosso repertório. Muito disso foi por influência minha que sou compositor e já tinha na gaveta muitas canções escritas e não gravadas”, conta Flávio. Mas foi uma ideia do baixista, Victor Costa, que deu o pontapé inicial para o projeto do disco: criar um nome, uma classificação para o som que a banda fazia. Assim, surgiu o “Rock Interplanetário”, que representa a diversidade musical do grupo.  Com a escolha do nome, começou o processo criativo do primeiro single que conta o início dessa jornada. A música ganhou o nome de “Rock Interplanetário” e já está disponível nas plataformas digitais (ouça aqui) desde agosto de 2023.

“Depois do lançamento, ver a alegria dos fãs ao cantar com emoção a nossa canção, nos fez querer dar mais um passo e entrar de vez no mundo das músicas autorais”, explica Zé. Para isso, eles começaram a investir no marketing lançando produtos como camisetas, bonés, meias, chapéus e chaveiros, com o lucro destinado à meta que era gravar o disco. O EP conta com seis faixas que passeiam pela pegada mais enérgica do rock, a influência do SKA brasileiro; o Rap nacional, a MPB com a pegada do pop rock nacional e o reggae. “São gêneros musicais já executados nos shows da banda ao longo da carreira e que estão bem representados no EP”, diz Flávio.

O primeiro passo para o EP foi a gravação das guias – a banda se reuniu no Rancho do Tatu (Catas Altas) para isso. “Lá, ficamos super a vontade e gravamos boa parte desse processo inicial, além de refinar algumas músicas. É um lugar inspirador, foi legal começar tudo por lá”, explica Zé.

Depois disso, a banda foi para o Estúdio Octo, em Belo Horizonte, que contou com a produção de Matheus Araújo. “Foi uma experiência interplanetária e indescritível”, complementa Zé.

“Esperamos que as pessoas, ao ouvirem nosso primeiro álbum, sintam um pouco do que temos de melhor, nossa energia e carinho com quem está ali por nós! Porque foi com alegria e carinho que as músicas foram escritas e trabalhadas, da composição à produção, do título à capa, absolutamente tudo exala nossa energia”, diz Flávio.

O disco estará disponível em todas as plataformas digitais a partir de 22 de março.

– Fotos e vídeos: Edu Junior