Revista Cenário Minas

À procura de autenticidade no mundo digital

Escritor diz que a IA, combinada com algoritmos, transformou e internet em vitrine infinita e defende conteúdos feitos por pessoas para pessoas

Cada dia mais a inteligência artificial se espalha, firma-se entre nós. Está em apresentadores fictícios, a Marisa de Maiô, em tantos outros personagens, em imagens e vídeos criados. Ajuda em pesquisas, faz textos, currículos, decifra dados… “Estamos em um ponto de atenção. Nunca foi tão fácil produzir conteúdo, mas também nunca foi tão difícil gerar confiança. A inteligência artificial, combinada com algoritmos de atenção, transformou a internet em uma vitrine infinita”, diz o empresário, publicitário, designer e editor Luiz Borja, autor do livro “Marketing Orgânico – Essencial e Prático”.

Por tudo isso, segundo ele, os criadores de conteúdo, as marcas precisam ser mais responsáveis ainda. Investirem em assuntos que eduquem, conectem e inspirem. “O marketing digital não pode ser só um jogo de cliques: necessita ser uma ferramenta de transformação”, afirma. Luiz Borja vê, neste mundo digital que passa por transição profunda, uma tendência por busca de mais autenticidade e relações duradoras com seus públicos.

“A saturação de anúncios e o excesso de conteúdo artificial exigem uma comunicação mais humana e estratégica. O marketing orgânico, por exemplo, tende a se consolidar como alternativa sustentável para quem busca relevância sem depender de grandes orçamentos”, explica o empresário. Ele não acredita que as interações humanas vão ser reduzidas, mas que estão sendo mediadas por filtros automatizados com cada vez mais força.

Luiz Borja avalia que a inteligência artificial facilita a comunicação e, ao mesmo tempo, cria bolhas, repete padrões, reduz a espontaneidade. “Se não houver um equilíbrio, corremos o risco de ter uma internet ‘viva’ só na aparência – programada para parecer humana. A resposta está na curadoria: valorizar o conteúdo autêntico, feito por pessoas para pessoas.” Ele defende que a força do digital está na construção de conexões reais, humanas e autênticas neste mundo cada vez mais rodeado por conteúdos gerados por IA, interações automatizadas e perfis artificiais.

“Se deixarmos que os algoritmos dominem completamente a narrativa, sem curadoria humana, sem intenção verdadeira, corremos o risco de manter uma internet que ainda funciona tecnicamente — mas que perdeu sua alma”, diz o empresário. Ele acredita que o mundo digital pode se tornar irrelevante como espaço de diálogo se deixarmos a autenticidade ser substituída pela performance. “A boa notícia é que ainda podemos reverter isso – com estratégias conscientes, conteúdo orgânico e marcas que escolham a verdade como valor principal.”

O empresário e escritor afirma que o mundo precisa viver de forma mais equilibrada com o digital. “A ideia, como defendo no livro, não é fugir da internet, mas usá-la com propósito. Se um dia ela deixasse de existir, a humanidade continuaria — mas precisaríamos reaprender a criar, comunicar e conviver de outras formas”, argumenta Luiz Borja.

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