Com a chegada do período chuvoso, a prevenção e o monitoramento contínuos tornam-se ainda mais essenciais
Em Minas Gerais, 71% dos municípios já utilizam uma solução tecnológica inovadora para combater a dengue por meio de drones, abrangendo 602 cidades, 17 consórcios intermunicipais e beneficiando diretamente quase 13 milhões de pessoas. O Techdengue (techdengue.com), ferramenta desenvolvida para monitorar e combater o Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya, tem permitido, com a utilização de inteligência artificial, identificar detalhadamente áreas de risco e potenciais criadouros de forma estratégica e eficiente, facilitando a tomada de decisões por parte das autoridades de saúde pública.
Só em 2024, a tecnologia mapeou 45.057 hectares no estado, uma área equivalente a 54.614 campos de futebol, e identificou mais de 100 mil locais com potencial para a proliferação do mosquito. Informações fundamentais para que as equipes de saúde pública possam agir de forma assertiva, principalmente durante o período chuvoso, quando o risco de criadouros aumenta significativamente.
“O período de chuvas é um desafio para o controle da dengue, mas ferramentas como o Techdengue tornam possível planejar e executar ações de maneira mais eficiente. O monitoramento contínuo permite que as equipes estejam preparadas para intervir antes que os casos aumentem, reduzindo o impacto nas comunidades”, destaca Cláudio Ribeiro, CEO da Aero Engenharia.
Além do monitoramento, a Aero Engenharia (aeroengenharia.com), empresa responsável pelo Techdengue, também promove capacitação e cursos em EAD para o aprendizado e manuseio da plataforma de dados para as equipes municipais. Em 2024, foram realizadas mais de 100 horas de treinamentos para profissionais de 390 municípios, garantindo que eles utilizem a ferramenta de forma eficaz e com autonomia, contribuindo para o fortalecimento das ações de controle do Aedes aegypti.
O uso de tecnologias avançadas, como o Techdengue, tem se mostrado fundamental no enfrentamento de arboviroses. “Com a experiência acumulada em Minas Gerais, há planos para expandir a solução para outras regiões do país, como São Paulo, levando os benefícios para um número ainda maior de pessoas, com o intuito de melhorar a saúde populacional, evitando epidemias e contribuindo com a redução dos casos de doenças transmitidas pelo mosquito”, acrescenta o CEO.
