Revista Cenário Minas

Alerta Escorpião em Divinópolis: Prevenção e Dicas Essenciais

Com aumento nos casos de picadas de escorpião em Divinópolis (MG), especialistas reforçam cuidados e medidas de prevenção para evitar acidentes, principalmente entre crianças e idosos. Com o frio, os escorpiões buscam abrigo em locais quentes, aumentando os riscos.
De acordo com a coordenadora do curso de enfermagem da Faculdade Anhanguera, Klauber Penaforte, crianças, principalmente aquelas abaixo dos sete anos de idade, apresentam uma reação mais intensa aos efeitos do veneno dos escorpiões, como vermelhidão e dor intensa no local. Em casos graves pode ocorrer vômitos, sudorese e alterações cardiológicas, respiratórias e neurológicas.
Além das crianças, os idosos também podem sofrer consequências mais graves com esses acidentes. Trabalhadores da área de construção civil e pessoas que passam grande parte do tempo em quintais, jardins ou nos arredores das casas são considerados mais vulneráveis dentro dos grupos de maior exposição aos escorpiões e precisam redobrar a atenção. Os animais se escondem em folhas secas, no lixo doméstico (em busca de baratas e outros insetos para se alimentar), no acúmulo de entulhos e em materiais para obras.
O indivíduo picado sente dor instantânea, com vermelhidão no local e inchaço leve por conta da concentração de líquido. Os sintomas que se seguem são a sensação de formigamento, piloereção (pelos arrepiados), sudorese (suor) e, em casos críticos, tremores, enjoos, vômitos, diarreia, agitação incomum, aumento na produção de saliva e hipertensão.
Quais são as orientações?

A recomendação é que a pessoa acidentada seja encaminhada para o pronto-atendimento imediatamente, onde um profissional de saúde capacitado irá examinar a situação e indicar o antiveneno (antídoto) necessário para o caso. Se possível, o indivíduo deve levar o escorpião ou uma foto do animal para facilitar a identificação da espécie e otimização a avaliação. O local da picada pode ser lavado com água e sabão, desde que não atrase a ida ao hospital.
O docente da Anhanguera destaca as principais dicas para prevenir os encontros com animais peçonhentos:

 

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