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Maio Roxo alerta para Doenças Inflamatórias Intestinais

Este mês é dedicado à campanha de conscientização sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), iniciativa conhecida como Maio Roxo. Essas doenças, que incluem a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa, afetam milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Segundo o Ministério da Saúde, em 2022, foi constatado um aumento de 233% na quantidade de pessoas diagnosticadas com DII em comparação a 2012.

A professora da Faseh, médica cirurgiã geral e oncológica, Fernanda Parreiras, explica que a iniciativa tem como objetivo informar a população, combater o preconceito e incentivar o diagnóstico precoce dessas doenças que, embora muitas vezes silenciosas, podem impactar profundamente a vida dos pacientes. “A campanha Maio Roxo é fundamental para que as pessoas conheçam os sinais das DII e busquem ajuda médica o quanto antes. O diagnóstico precoce evita complicações, melhora a qualidade de vida e reduz o tempo entre os primeiros sintomas e o tratamento adequado. Além disso, é uma forma de acolher e dar visibilidade aos pacientes que convivem diariamente com essas doenças”, aponta.

Ela explica que a Doença de Crohn pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal, da boca ao ânus, provocando inflamações profundas e com áreas intercaladas de tecido saudável. Já a Retocolite Ulcerativa atinge o intestino grosso (cólon e reto) e causa inflamação contínua da mucosa, com formação de úlceras. As duas doenças têm origem autoimune e os sintomas mais comuns são diarreia frequente (que pode ter sangue ou muco), dor abdominal, perda de peso inexplicada, fadiga constante, febre e anemia. “Caso esses sinais estejam presentes por várias semanas, é importante procurar um médico para investigação”, ressalta Fernanda Parreiras.

De acordo com a professora, adotar um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, controle do estresse, prática regular de atividades físicas e evitar o tabagismo pode ajudar a reduzir os riscos e controlar os sintomas em quem já tem o diagnóstico. “Atualmente, não existe cura definitiva, mas os tratamentos disponíveis – que incluem medicamentos, mudanças de estilo de vida e, em alguns casos, cirurgia – conseguem controlar os sintomas, evitar crises e permitir que o paciente tenha uma vida ativa e produtiva”, finaliza.

 

Sobre a Faseh

A Faseh – integrante do Ecossistema Ânima, está localizada no município de Vespasiano, no Vetor Norte, área em expansão da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Tem como missão educar, produzir e socializar o saber universal a partir do Ensino, Extensão e Pesquisa, visando contribuir para o desenvolvimento de um cidadão crítico e ético e oferecer a mais alta qualidade de ensino para formar profissionais preparados para o mercado de trabalho. A faculdade tem como carro-chefe o curso de Medicina que recebeu nota 5 do MEC, estando entre um seleto hall de instituições de Ensino Superior que têm a pontuação máxima no curso.

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