Mais uma vez o Festival de Dança de Joinville bate recordes. O tão aguardado resultado da seleção foi divulgado no dia 7 de maio, e está disponível no site: festivaldedanca.com.br. Foram selecionadas 4.461 coreografias, de 880 grupos. Os números englobam: Mostra Competitiva, Festival Meia Ponta, Festival 40+ e Palcos Abertos. Lembrando que agora, é necessária a confirmação da participação para Mostra Competitiva, Festival Meia Ponta, Festival 40+ e/ou Festival da Sapatilha até dia 22 de maio 2024, e para Palcos Abertos e Mostra Dança para Todos a confirmação vai até 31 de maio 2024. O número é recorde, considerando as 4.102 coreografias aprovadas em 2023, de 726 grupos. O estado recordista em trabalhos selecionados nesta 41ª edição do Festival foi São Paulo, com 1981 coreografias e 318 grupos selecionados; seguido por Santa Catarina (583 coreografias e 152 grupos) e pelo Paraná (458 coreografias e 122 grupos). Os números de coreografias inscritas, no total, antes da seleção (5.190 coreografias e grupos, 951), também são recordes. São grupos do Distrito Federal e de todos os estados brasileiros, com exceção de Alagoas e Acre, além de grupos inscritos da Argentina, Paraguai e Portugal. Em 2023, o recorde havia sido de 4.721 coreografias inscritas e 902 grupos. Os trabalhos selecionados representam as maiores médias de cada gênero e subgênero, sendo a nota de corte influenciada diretamente pelo número de trabalhos enviados para seleção. Para o presidente do Instituto Festival de Dança de Joinville, Ely Diniz, “os números superaram as expectativas e demonstram a grandiosidade do evento, que será realizado de 15 a 27 de julho, colocando toda a cidade, que é a Capital Nacional da Dança, em movimento”. Para ter uma ideia do quanto a competição é acirrada, Diniz cita um exemplo. “Das mais de 265 inscrições para Variação Feminina Júnior, foram escolhidos 27 para passar por uma seleção final, e para o palco da Mostra Competitiva, vão apenas seis, sendo que é normalmente desse seleto grupo que saem premiações especiais”. |
Sobre o Festival de Dança de Joinville
O Festival de Dança de Joinville, que completou 40 anos em 2023, é o Maior Festival de Dança do Mundo, reconhecido desde 2002 pelo Guinness World Records, e tornou Joinville um dos principais destinos turísticos e culturais de Santa Catarina em julho. É o maior intercâmbio de dança, e atrai bailarinos do Brasil e do mundo para uma verdadeira imersão que vai para além da Mostra Competitiva, com diversas opções de capacitações. A última edição, a 40ª, realizada em 2023, mais uma vez bateu recordes. Reuniu dançarinos de 25 unidades federativas brasileiras e mais de 13 mil participantes. O Festival de Emoções atraiu participantes também de outros países. O Festival de Sapatilha contou com a participação de dançarinas do Paraguai e a Programação Didática, teve alunos do México. É importante ressaltar que o Festival de Dança de Joinville é realizado em julho, mas atividades são realizadas durante o ano inteiro, levando a dança para o Brasil e o mundo através do Instituto Festival de Dança de Joinville. Um exemplo disso é o Festival de Dança de Joinville a Bordo, um cruzeiro de sete dias, com saída de Santos e Itajaí, com destino a Buenos Aires e Montevidéu, que será realizado em janeiro de 2024. Outra iniciativa é o Festival de Dança de Joinville no Beto Carrero, que permite que grupos do Brasil e do exterior se apresentem no Maior Parque Temático da América Latina, o Beto Carrero World, localizado na cidade de Penha, no Litoral Norte de Santa Catarina. Destaca-se também a atuação da instituição em atividades ligadas à educação e assistência social, com destaque para gestão junto ao Programa Dança na Escola, atendendo 2.000 estudantes na rede pública de ensino de Joinville e a gestão frente ao Saltare Centro de Danças, um espaço para reunir a história do Festival, capacitar profissionais e alunos, ensaios de grupos, projetos sociais, mostras e exposições, entre outras iniciativas. Com recursos próprios e de parceiros, o antigo prédio da Escola Estadual Germano Timm, imóvel tombado e desativado há 12 anos, foi revitalizado e devolvido à sociedade catarinense. |
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