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ter, 18 novembro 25

Pesquisa da CMI/Secovi-MG mostra que vendas tiveram aumento

Um levantamento do Data Secovi, instituto de pesquisas da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato da Habitação de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), revela que foram comercializados 20.564 apartamentos prontos em Belo Horizonte em 2024. O número é 8% maior que o registrado no ano anterior: 19.018. Em relação ao valor do metro quadrado dos apartamentos prontos, houve elevação de 4,2%: de R$ 12,97 mil, em 2023, para R$ 13,5 mil em 2024.

De acordo com a pesquisa, realizada com base nas guias de ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis por Ato Oneroso “Inter Vivos”) emitidas pela prefeitura de BH em 2024, o padrão de apartamento mais vendido foi o Econômico (de até R$ 350 mil), com 43,4%. Na sequência, os apartamentos do padrão Standard (com valores entre R$ 350 mil e R$ 700 mil) representaram 34,2% das vendas, enquanto o padrão Médio (de R$ 700 mil a R$ 1,25 milhão) foi o responsável por 11,7%. Os padrões Alto (de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões), Luxo (de R$ 2 milhões a R$ 4 milhões) e Super Luxo (acima de R$ 4 milhões) somados representaram 10,7% dos negócios realizados.

Os bairros Belvedere, Santa Lúcia e Lourdes aparecem na pesquisa com os maiores valores da cidade, todos acima de R$ 12,8 mil por metro quadrado e valores médios dos apartamentos superiores a R$ 1,53 milhão. Com oferta predominantemente de imóveis e padrão Econômico, os bairros Distrito Industrial do Jatobá, Solar do Barreiro e Vitória registraram os menores valores por metro quadrado de Belo Horizonte. De acordo com o diretor da CMI/Secovi-MG (Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato da Habitação de Minas Gerais), Leonardo Matos, a área média vendida de apartamentos (área privativa) foi de 87 metros quadrados, “seguindo a média dos últimos anos”.

Total de unidades vendidas
O estudo aponta que foram vendidos 27,6 mil imóveis em 2024, um crescimento de  7% na comparação com o ano anterior, quando foram vendidas 25,8 mil unidades. O segmento residencial, que considera casas e apartamentos, representou 86% das unidades vendidas, alcançando um valor médio de R$ 636,7 mil. Os pontos comerciais representaram a segunda maior participação média nas vendas (8%).

Das nove regionais belo-horizontinas, a Centro-Sul foi a que registrou o número de vendas mais expressivo. A região concentrou 25,1% das vendas gerais, seguida pela Oeste, com 18,8%. Na Pampulha, ocorreram 14,9% dos negócios e na região Norte foi onde houve o menor número de transações: 4,2%  do total.

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