O documentário “Verde que protege: onde as vozes criam ecos”, produção realizada pelos alunos do Programa Juventude S.A (Juventude Salvadora do Ambiente), estreia no dia 28 de novembro, no Centro Cultural Venda Nova (CCVN). O filme é fruto de um intenso processo de aprendizado, criação coletiva e reflexão sobre o meio ambiente e é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.
Sob coordenação geral de Dalila Pires e produção de Mônica Veiga, da Atlântico Filmes, o programa une cinema, ecologia e protagonismo juvenil, fortalecendo os vínculos dos participantes com seus territórios e incentivando a conscientização ambiental por meio da arte. “Mais do que introduzir os jovens ao universo do audiovisual, esta atividade busca fortalecer a cultura da cidade e oferecer ferramentas para o desenvolvimento de habilidades criativas, técnicas e críticas, abrindo caminhos para futuras atuações no setor cultural”, aponta Mônica.
Para Dalila, formar jovens para documentar a realidade que vivem e perceber como o meio ambiente está profundamente ligado às suas histórias é uma forma de aflorar potências. “O Juventude S.A é uma resposta direta a uma sociedade que insiste em ignorar os fatos das mudanças climáticas e invisibilizar ações em prol do meio ambiente. Dessa forma, aqui, damos voz, câmera e poder de criação à nova geração que está chegando para assumir as rédeas”.
O documentário aborda temas ligados à educação ambiental, à valorização de espaços verdes e à importância de ações coletivas na defesa da natureza urbana. Para alunos com idade entre 18 e 24 anos, o processo foi marcado por descobertas, trocas e crescimento pessoal. “Participar do Juventude S.A foi muito bom, pois aprendi muito e conheci pessoas incríveis. Acho que principalmente o sentimento de que a mensagem de proteção ambiental está sendo passada pra frente”, destacou a aluna Cynthia Vitorino.
“Foi incrível! Cheguei com uma vontade enorme de aprender e saí com a certeza de que quero continuar neste meio. Vocês me deram estrutura, apoio e confiança para contar histórias. Cresci muito como pessoa”, contou Francisco Borges, que também ressaltou como o tema o fez olhar a cidade com mais sensibilidade e cuidado.
Para Ana Vitória Santos, que já atua como ativista ambiental, o documentário foi uma oportunidade de unir paixão e propósito: “Fazer um filme sobre educação ambiental me fez me sentir realizada. Poder mostrar minha Venda Nova e os personagens daqui foi muito
importante. Geralmente não falam muito das coisas que têm aqui e levar causas em que acredito profundamente para o documentário é um grande orgulho”, diz.
Lançamento do documentário “Verde que protege: onde as vozes criam ecos” Data: 28 de novembro, sexta-feira
Horário: 19h
Local: Centro Cultural Venda Nova – CCVN. Rua José Ferreira dos Santos, 184, no bairro Jardim dos Comerciários, em Belo Horizonte
Entrada franca
