Das perguntas mais simples podem surgir as reflexões mais inesperadas. Essa é a premissa de “O que é…?”, programa público do Inhotim que convida artistas, pesquisadores e criadores de diferentes áreas a responderem uma mesma pergunta a partir de suas próprias linguagens e repertórios. Mais do que apresentar respostas fechadas, a iniciativa busca abrir caminhos de reflexão e multiplicar perspectivas, seja pela arte, pela performance, pela escuta ou pelo contato direto com o território.
A cada edição, uma pergunta orienta a programação, propondo encontros que combinam saberes diversos e modos distintos de imaginar o mundo. Em novembro, o tema é “O que é uma semente?”, com atividades no dia 30. Nesta edição, o público visitante se encontra com o Bloco Afro Magia Negra (MG), coletivo criado em 2013 em Belo Horizonte pelo artista Camilo Gan, dedicado à afrobetização e ao enfrentamento ao preconceito étnico-racial por meio da cultura negra, e com a nutricionista, pesquisadora e referência nacional em saberes alimentares Neide Rigo (SP). Cada convidado responde à pergunta a seu modo: o bloco com uma performance musical, e Neide com uma conversa seguida de vivência nos jardins do museu.
Às 10h30, no Viveiro Educador, Neide Rigo conduz a atividade Soberania alimentar e as sementes como bem comum. Nutricionista, pesquisadora e autora reconhecida pelo trabalho que articula alimentação, cultura e território, Neide propõe um diálogo sobre o papel das sementes como cápsulas de vida e bens comuns fundamentais para a biodiversidade e para a soberania alimentar. A conversa aborda dimensões culturais, ecológicas e comunitárias das sementes e destaca a importância de sua preservação e circulação. Após o encontro, o público participa de uma caminhada pelo território do Inhotim para reconhecer e coletar espécies alimentícias, convencionais ou não, finalizando com uma ação de plantio coletivo nos jardins.
Às 14h30, no Tamboril, o Bloco Afro Magia Negra apresenta a vivência Magia Erê: a semente da criação do mundo. Criado em 2013 pelo artista Camilo Gan e dedicado à afrobetização por meio da música, da oralidade e de práticas culturais negras, o coletivo conduz uma performance que reúne cantos, contos e a construção do Tambor de MAR. A atividade convida o público a refletir sobre a semente da vida e evoca valores civilizatórios ligados ao DNA mitocondrial do mundo África. Em caso de chuva, a atividade poderá ter alteração de local sem aviso prévio.
INSTITUTO INHOTIM – INFORMAÇÕES GERAIS:
HORÁRIOS DE VISITAÇÃO
De quarta a sexta-feira, das 9h30 às 16h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30.
Nos meses de janeiro e julho, o Inhotim funciona também às terças.
ENTRADA
Inteira: R$ 60,00 | Meia-entrada*: R$ 30,00.
*Veja as regras de meia-entrada no site: www.inhotim.org.br/visite/ingressos/
ENTRADA GRATUITA
Inhotim Gratuito: acesse o guia especial sobre a gratuidade no Inhotim.
Moradores e moradoras de Brumadinho cadastrados no programa Nosso Inhotim; Amigos do Inhotim; crianças de 0 a 5 anos; patronos, patrocinadores e instituições parceiras do Inhotim não pagam entrada;
Quarta Gratuita Inhotim: todas as quartas-feiras são gratuitas;
Domingo Gratuito: último domingo do mês é gratuito;
LOCALIZAÇÃO
O Inhotim está localizado no município de Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte (aproximadamente 1h15 de viagem). Acesso pelo km 500 da BR-381 – sentido BH/SP. Também é possível chegar ao Inhotim pela BR-040 (aproximadamente 1h30 de viagem). Acesso pela BR-040 – sentido BH/Rio, na entrada para o Retiro do Chalé.
https://www.inhotim.org.br/
Foto: Canva/marconesilfer
