O violinista francês Nicolas Krassik apresenta “Em Cenas”, um projeto audiovisual composto por um álbum inédito, que será lançado nas plataformas digitais em 14 de janeiro, e por um espetáculo filmado, que estreia no canal do artista no YouTube no mesmo momento. E em seguida, será lançado um vinil do projeto.
Gravado ao vivo pela produtora VMD, o show convida o público para uma experiência musical íntima, visceral e cinematográfica como se estivesse no centro da roda de músicos, sentindo cada nota, cada acorde e cada improviso de perto. Com estética refinada e captação sonora imersiva, o trabalho propõe uma escuta sensorial, daquelas que tocam tanto o corpo quanto a alma.
Para essa jornada sonora, Nicolas reuniu um time de mestres formado por Pablo Moura (sanfona), Lau Trajano (baixo), Guegué Medeiros (zabumba) e Kabé Pinheiros (percussão). A gravação entrega uma performance arrebatadora, repleta de swingue, improvisos virtuosos e cumplicidade musical. A combinação da liberdade criativa com profundo conhecimento da tradição nordestina aliada ao jazz resulta em um espetáculo repleto de arranjos ricos que valorizam o diálogo entre os instrumentos. O projeto também conta com a participação especial de Luciana Romanholi (guitarra).
O repertório de “Em Cenas” é majoritariamente autoral, mas também traz homenagens sensíveis para Gilberto Gil e Dominguinhos, artistas que influenciaram fortemente o trabalho de Krassik. O disco é uma declaração de amor à cultura popular brasileira, uma ponte entre o lirismo do violino e a pulsação quente dos ritmos nordestinos, sem deixar de lado a improvisação do jazz. Um projeto que rompe fronteiras, conecta culturas e reafirma o poder da música feita com alma, sinceridade e excelência.
Sobre Nicolas Krassik
Nascido na periferia de Paris em 1969, Krassik possui sólida formação erudita e uma rica trajetória no Jazz europeu, ao lado de ícones, como Michel Petrucciani e Didier Lockwood. Em 2001, o músico desembarcou no Brasil em 2001, movido pela paixão pelos ritmos brasileiros. Sua rápida assimilação dos gêneros nacionais – do Choro ao Samba, da MPB ao Forró – impressionou tanto o público, quanto a crítica. Com virtuosismo, criatividade e profunda sensibilidade, em pouco tempo, Nicolas passou a colaborar com alguns dos maiores artistas da música brasileira, entre eles, Hamilton de Holanda, Yamandu Costa, Carlos Malta, Gilberto Gil, João Bosco, Beth Carvalho, Marisa Monte, Lenine e Chico Buarque.
Seu envolvimento com Forró é especialmente notável. Há mais de 20 anos, o artista francês dedica-se ao gênero, levando seu show aos maiores festivais do país e animando os mais emblemáticos bailes do sudeste brasileiro, como o Canto da Ema (SP), Rootstock (BH) e o famoso festival de Forró de Itaúnas (ES). Foi ao lado de Gilberto Gil, que Nicolas viveu uma das fases mais marcantes de sua trajetória profissional brasileira. Durante quatro anos, participou dos projetos “Fé na festa”, que levou o Forró aos quatro cantos do mundo, e “Concerto de cordas e máquinas de ritmos”.
Desde que chegou ao país, o violinista se apresentou em todos os cantos do Brasil, além de diversos palcos consagrados pelo mundo, como o famoso Carnegie Hall (New York), Music Box (Lisboa), Tom Jazz (São Paulo), Circo voador e Fundição Progresso (Rio de Janeiro), além de inúmeros festivais brasileiros e teatros do circuito SESC.
Nicolas Krassik também se destacou com seu grupo Cordestinos, explorando uma fusão única entre o Nordeste brasileiro e o jazz, com instrumentos de cordas e percussão. Sua composição “Cordestinos”, que deu o nome ao grupo, é hoje uma das músicas mais ouvidas das plataformas digitais e mais dançada nos bailes de Forró do Brasil e do mundo.
Entre seus álbuns de destaque, estão Na Lapa (2004), Caçuá (2006), Nicolas Krassik e Cordestinos (2008), Odilê, odilá (2009), Nordeste de Paris (2017), Mestrinho e Nicolas Krassik (2016) e Estrela (2021). Com mais de vinte anos de história no Brasil, Nicolas Krassik reafirma sua posição como um dos principais embaixadores do violino brasileiro, mantendo viva a ponte entre a elegância do Jazz europeu e a força musical dos sons do Brasil.
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