Com texto autoral, a Artesanal Cia. de Teatro apresenta na Região Metropolitana de Belo Horizonte a peça “Azul”, que narra a relação da protagonista Violeta com seu recém-chegado irmão, Azul, um garoto com Transtorno de Espectro Autista (TEA). A atração estará em cartaz no primeiro fim de semana de agosto na capital mineira e em Sabará, como parte da temporada de 15 anos do programa Diversão em Cena, patrocinado pela Fundação ArcelorMittal e pela Belgo Arames.
Em Belo Horizonte, o espetáculo será exibido no domingo, 3 de agosto, às 16h, no Teatro Francisco Nunes. Os ingressos custam entre R$ 10 e R$ 20. Já em Sabará, a apresentação é gratuita e está marcada para sábado, 2 de agosto, também às 16h, no Centro Cultural José da Costa Sepúlveda. A turnê terá acessibilidade em libras.
Com 70 minutos de duração e classificação livre, “Azul” utiliza a técnica do teatro de animação para dar vida aos personagens e, de forma lúdica, trazer luz às ações e aos pensamentos de Violeta, uma garotinha enérgica que agora precisa dividir o seu tempo e a atenção dos pais com o irmão, Azul, um menino atípico. O enredo apresentado pela companhia traz à tona reflexões sobre o papel da família na vida e na formação de indivíduos neuroatípicos para a construção de relações, o aprendizado e o entendimento no coletivo social.
A construção do personagem teve a consultoria da atriz Cris Munõz, que é e possui uma filha autista e desenvolve uma pesquisa sobre arte e inclusão. Em 2023, a peça recebeu o Prêmio APTR de Teatro, no Rio de Janeiro, como Melhor Espetáculo Infantil e, em 2024, foi reconhecida com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) como Espetáculo do Ano.
Serviço
O quê: “Azul”
Apresentações gratuitas e acessíveis em libras
Duração: 70 minutos
Classificação: livre
Sabará
Quando: 2 de agosto, sábado, às 16h
Onde: Centro Cultural José da Costa Sepúlveda (Rua Luís Cassiano, 60 – Centro)
Belo Horizonte
Quando: 3 de agosto, domingo, às 16h
Onde: Teatro Francisco Nunes (Parque Municipal Américo Renné Giannetti – Avenida Afonso Pena, 1.321 – Centro)
Créditos: os nomes dos fotógrafos nomeiam os arquivos