O Rio de Janeiro tem tradições que não se explicam, se vivem. E o Samba do Trabalhador é uma delas. Criado há mais de duas décadas por Moacyr Luz no histórico Renascença Clube, no Andaraí, o encontro nasceu como uma roda para quem encerrava o expediente e buscava música verdadeira, poesia crua e aquela comunhão que só o samba proporciona. Com o tempo, o que começou como uma segunda-feira de celebração virou movimento cultural, reunindo músicos renomados, revelações do gênero e um público fiel que transformou a roda em patrimônio afetivo da cidade.
Agora, esse marco do samba carioca vive um novo capítulo. Todas as quintas-feiras, o Samba do Trabalhador passou a ocupar o Jockey Club Brasileiro, dentro da Brava Arena, levando sua identidade vibrante para um dos cenários mais icônicos do Rio. A proposta amplia a experiência: mantém a essência da roda, o repertório de clássicos e sambas autorais, mas adiciona estrutura, gastronomia e uma atmosfera que conecta tradição e contemporaneidade.
A presença da roda no Jockey reforça o diálogo entre o samba raiz e os novos formatos de entretenimento. A cada edição, o público encontra um encontro musical que respeita a história construída no Renascença, ao mesmo tempo em que projeta o movimento para novas gerações e novos espaços. É o samba se reinventando sem perder o chão, mantendo viva a energia que transformou o encontro de Moacyr Luz em referência incontornável da cultura carioca.
Para o encerramento restam apenas duas edições desta temporada especial no Jockey Club, que acontecem nos dias 18 e 25. Uma oportunidade final para viver essa experiência única antes do encerramento do ciclo.
Com ingressos já disponíveis, o Samba do Trabalhador no Jockey Club se consolida como um dos programas mais relevantes da noite carioca, unindo música, cultura e pertencimento. Uma tradição que segue viva, expandida e celebrada — agora também às quintas-feiras.
