“Delírio” é uma peça teatral com Jonas Bloch, a partir da obra do poeta Manoel de Barros. O artista revela, em cena, a poesia do autor de forma lúdica e imagética. Unindo poesia e teatro, o personagem nos revela os encantos da Natureza, através do universo do Pantanal e nos transporta às suas reminiscências, numa linguagem elaborada, fascinante, inovadora e cheia de humor.
Jonas Bloch: “Conhecer a poesia de Manoel de Barros é viajar numa experiência nova. Poesia sem rima, instigante, surrealista, cheia de humanidade, às vezes engraçada, sempre provocativa. Manoel de Barros reinventa palavras, muda sua função, faz com que elas delirem. Drummond o considerou “o maior poeta vivo”. Manoel ganhou o “Prêmio Jabuti” duas vezes. Procurei reunir, neste espetáculo, textos das diferentes faces de sua obra. Manoel é ao mesmo tempo sofisticado e popular. Em seus livros, tão premiados, traduzidos em vários países, nos oferece um novo olhar sobre o mundo, descortinando para nós, um universo surpreendente. É uma generosa e provocativa intervenção em nosso comportamento cotidiano, mecanizado pelos rituais da educação tradicional. Manoel de Barros nos convida a visitar o sentido mais simples e encantador da vida”.
JONAS BLOCH
Com carreira ininterrupta e respeitável, Jonas Bloch celebra seus 60 anos de arte somando atuação em 38 espetáculos, 40 filmes e em 51 produções para TV. Uma trajetória é construída com tempo, experiências e dedicação. Neste momento está lançando seu livro – Histórias dos bastidores e expondo seus desenhos, esculturas e aquarelas no Espaço Artístico Casa Torta, em Ouro Preto. Na peça “Delírio” mostra toda sua maturidade e vigor surpreendente aos 86 anos, é um lindo cenário feito pelo próprio artista que, além de Teatro, é formado em Artes Visuais.
O cenario foi inspirado nos trabalhos de Artur Bispo do Rosario. É um trabalho artesanal confeccionado por Jonas com objetos que remetem ao Pantanal de Manoel de Barros
Sua trajetória de artista plástico inclui diversas exposições no Brasil e no exterior.
Sempre pensando em novos projetos, novas criações, Jonas não para. Ele agora está escrevendo uma nova peça, um roteiro para o cinema e planejando uma nova viagem.
Seria esse talvez o seu segredo para a juventude, além do guaraná em bastão, ralado, religiosamente, todos os dias, em seu café da manhã!
Participou de novelas como “Mulheres de areia” e “A viagem”, em filmes como “Amarelo Manga” e “Cabra Cega” e em peças como “Hamlet” e “Sonho de uma noite de verão”, ambas de Shakespeare. Soma premiações diversas por seu trabalho em Teatro e Cinema.
Os ingressos para “Delírio, de Manoel de Barros – peça com Jonas Bloch” já estão à venda. O espetáculo estreia no Rio de Janeiro, dia 6 de setembro, sábado, às 20h, no Teatro Vanucci (Rua Marquês de São Vicente, 52 – Shopping da Gávea). Nesta noite, o artista receberá convidados, mas haverá cota especial de ingressos à venda para o público geral. A peça permanece em cartaz, com apresentações no sábado dia 13, às 20h e nos domingos, dia 7 e 14, às 19h30. Ingressos – entre R$50 e R$100, na bilheteria do Teatro (pagamento somente em dinheiro) e online, via Sympla:
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DEPOIMENTOS:
“Duplo prazer. Assim é assistir Delírio, com Jonas Bloch. O prazer de ver um ator em pleno domínio de sua arte, recitando poesias numa linguagem rebuscada, inusitada, criativa, como se estivesse jogando conversa fora, enquanto nos conduz ao delírio de outro prazer, que é o mergulho no universo poético de Manoel de Barros.”
(Jair Raso, produtor e diretor de Teatro em Belo Horizonte)
“O espetáculo “Delírio” é uma celebração. O cenário parece um altar, e a música é um respiro entre as cenas. A qualidade da interpretação de Jonas Bloch é inegável. Assisti duas vezes e assistiria uma terceira vez.”
(Paulo Rogério, Escritor e Produtor cultural)
Jonas Bloch é um ator com uma bagagem invejável. Tive a sorte de assistir a um grande espetáculo protagonizado por ele. Foi em Ouro Preto, onde ele apresentou a peça “DELÍRIO “. É um trabalho magnífico sobre a obra do grande poeta Manoel de Barros. Leve, suave, delicado, lírico, as vezes cômico. Um espetáculo onde além do talento de Jonas e da beleza do texto, saímos com a alma leve e a certeza de que viver pode ser maravilhoso. Jonas, que também é artista plástico, assina também o cenário. Lindo e leve, como todo o espetáculo. Parabéns Jonas Bloch, por toda sua carreira, mas principalmente por nos dar a alegria da leveza e do prazer de viver, quem sabe, em delírios poéticos.”
(Madu Dumont, poetisa)
