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Fundação Bradesco no Rio Innovation Week

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Durante o Rio Innovation Week, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação da América Latina, a Fundação Bradesco mostrou porque é referência em educação há quase sete décadas. No painel, o diretor administrativo e financeiro da instituição, Murilo Nogueira, destacou um princípio que guia todas as ações: “não basta abrir portas; é preciso preparar caminhos”.

Segundo ele, esse compromisso está no DNA da Fundação desde sua criação, em 1956, pelo fundador do Bradesco, Amador Aguiar. “Somos uma instituição ‘por e para’ os alunos. Mantemos o propósito de oferecer educação gratuita e de qualidade, mas com um olhar atento às mudanças sociais e tecnológicas”, afirmou.

Inclusão e sustentabilidade: caminhos que duram

Na prática, a Fundação Bradesco construiu a maior rede de investimento social privado do Brasil. São 40 escolas em todos os estados e no Distrito Federal, incluindo cinco escolas-fazenda em regiões remotas, que oferecem internato para superar barreiras territoriais.
Os alunos são acompanhados ao longo de 13 anos de jornada educacional, da Educação Infantil ao Ensino Médio, passando também pelo Ensino Técnico, Formação Inicial e Continuada, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e pela Escola Virtual, plataforma que democratiza o acesso e expande o impacto.

Só nos últimos dez anos, os investimentos superaram R$ 10,5 bilhões, com previsão de R$ 1,5 bilhão em 2025. Mais do que abrir vagas, a instituição aposta em currículos adaptados às realidades locais, acolhimento socioemocional, tecnologia a serviço da aprendizagem e, sobretudo, em diálogo constante com as comunidades.

Escuta ativa que transforma

Um exemplo marcante desse processo de escuta foi a recente reestruturação da EJA. Entre abril e julho de 2024, a Fundação realizou visitas e rodas de conversa em diversas regiões para entender os reais obstáculos enfrentados por jovens e adultos que precisavam retomar os estudos.

As falas coletadas apontaram desde a dificuldade de conciliar estudos com a criação dos filhos até incompatibilidades de horários e a necessidade de valorizar os saberes locais.
A partir desse diagnóstico, o programa foi redesenhado: currículos atualizados, horários mais flexíveis, transporte comunitário e articulação com redes de proteção social. A retomada está prevista para 2026 em oito cidades, incluindo Rio de Janeiro, Salvador, Manaus e Osasco, com impacto inicial em centenas de estudantes e previsão de expansão para toda a rede.

Tradição e inovação: lado a lado

Para Murilo Nogueira, o segredo da longevidade da Fundação está no equilíbrio entre preservar valores e incorporar inovações. “Transformar para continuar sendo a mesma. Essa é a nossa máxima”, resume.

Entre os exemplos, ele cita a manutenção dos internatos das escolas-fazenda, fundamentais para alunos de regiões afastadas, ao lado da ampliação do ensino híbrido e do fortalecimento da Escola Virtual. “A tecnologia é ferramenta, não fim em si mesma. O que importa é gerar impacto real para alunos, famílias e territórios.”

Ao unir escuta comunitária, investimentos robustos e uma estratégia que valoriza tanto a tradição quanto a inovação, a Fundação Bradesco reforça sua posição como um dos maiores agentes de transformação educacional do Brasil

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