Nesta quarta-feira, 10, Dia Internacional dos Direitos Humanos, o Copacabana Palace amanheceu diferente. Os salões que normalmente respiram glamour e tradição se tornaram um grande espaço de acolhimento, força e propósito com a realização do Prêmio Empoderadas 2025, idealizado pela superintendente de Equidade de Gênero do Estado do Rio, Érika Paes.
Foi uma manhã carregada de emoção, daquelas que mudam a energia de quem atravessa as portas. A cada homenagem, era possível sentir o impacto direto das histórias de mulheres que não apenas enfrentam a violência mas reinventam caminhos para que outras não precisem passar pelo mesmo.
O prêmio reuniu lideranças, especialistas, artistas e representantes de políticas públicas que têm fortalecido a prevenção e o enfrentamento à violência contra a mulher em múltiplas frentes. Da atuação comunitária ao protagonismo cultural, da gestão pública às redes de apoio, todas as homenageadas compõem um ecossistema que salva vidas com consistência e coragem.
Entre os destaques, Giovanna Lancellotti recebeu reconhecimento por ampliar o debate nacional sobre violência sexual, especialmente após sua interpretação de cena de estupro em novela. A atriz emocionou o público ao reforçar seu compromisso em usar sua visibilidade como instrumento de transformação social.
Outro ponto alto da manhã foi a exposição “Chique é Ser Empoderada”, estrelada por passistas da Série Ouro, fotografadas nos Arcos da Lapa. A mostra tomou o hall do Copa com imagens vibrantes, celebrando a estética, a força e a liberdade da mulher carioca um lembrete visual de que empoderamento também é identidade, cultura e presença.
A música, longe de ser pano de fundo, foi parte integrante da narrativa da manhã. Flávia Saolli e Karinah subiram ao palco com apresentações que misturaram arte e compromisso social. Não foram apenas performances: foram declarações de presença feminina, de voz forte e de conexão com a causa que o Empoderadas representa. Cada canção reverberou propósito e sensibilidade ao público, somando ainda mais significado ao evento.

Ao final, a mensagem projetada no telão sintetizou o espírito do encontro:
“Mulheres protegidas. Mundo protegido.”
E quando a manhã encontrou ritmo, o encerramento aconteceu em festa. A bateria entrou, o salão vibrou, e o Copacabana Palace se transformou numa celebração de alegria coletiva. Érika Paes sambou, o público acompanhou, e aquele momento de festa foi mais que descompressão: foi afirmação de energia, esperança e renovação depois de toda a emoção profunda que tomou conta da manhã.
No coração do Copacabana Palace, a manhã se transformou em manifesto. O Prêmio Empoderadas 2025 não apenas celebrou trajetórias consolidou um movimento que cresce, reverbera e reafirma que a proteção das mulheres é a base de uma sociedade verdadeiramente segura.

