Misterioso, intenso e hipnótico, “Nosferatu” marca um ponto de virada na trajetória de Luverboi. O artista entra em uma nova fase da carreira com sua primeira faixa totalmente em português, um recomeço que une sensualidade, escuridão e liberdade criativa em um mesmo universo sonoro e visual. O novo som é um lançamento do selo Base Company e já está disponível nas plataformas digitais.
A canção cria uma atmosfera obscura e sedutora, refletindo o fascínio por tudo o que é sombrio e incontrolável. “Nosferatu fala sobre se sentir atraído pela escuridão, sobre ceder a isso, sobre se transformar na personificação das trevas que existem dentro de você, de uma forma magnética e sedutora”, explica Luverboi. Inspirado pelo expressionismo alemão e pela figura dos vampiros no cinema, o artista traz essa estética para o presente, conectando o imaginário gótico com uma linguagem pop moderna.
Musicalmente, “Nosferatu” apresenta uma sonoridade ousada, nascida da fusão entre referências visuais intensas e o funk brasileiro, gênero que o artista vem explorando cada vez mais. “Já faz um tempo que venho apreciando muito o funk, e a experimentação que existe nessa cena é algo que me atrai muito, então eu decidi me aventurar e misturar minhas referências visuais e sonoras com esse gênero que é um patrimônio cultural do nosso país”, conta.
O processo criativo aconteceu de forma espontânea e visceral. Assim que ouviu o beat, Luverboi soube que era a oportunidade de dar vida ao conceito que vinha maturando há tempos. O resultado é uma faixa que traduz essa entrega total: “Acho que tudo que eu trabalhei esses anos todos me trouxe até aqui. Sinto que finalmente me encontrei e que posso dar tudo de mim nessa nova era”.
O single ganha também um clipe dirigido por Rodrigo Almeida Leite e pelo próprio Luverboi, com lançamento marcado para o próximo dia 31 de outubro, às 12h, no YouTube do artista. O vídeo reflete visualmente a mensagem da música, a atração pelo desconhecido e a libertação das amarras sociais. “O clipe retrata justamente a atração pela escuridão, pelo ‘pecado’. Mas a mensagem por trás disso é a quebra das construções sociais que existem em cima de uma pessoa, e a libertação dela até conseguir criar uma personalidade e visão própria do mundo, e do que realmente é bom ou mal”, finaliza.
Com “Nosferatu”, Luverboi mostra que não tem medo de se reinventar, e que está pronto para deixar a própria sombra brilhar.
Sobre o artista:
Nascido em Ribeirão Preto e atualmente morando em São Paulo, Luverboi traduz intensidade, estética e autodescoberta em forma de som. Aos 23 anos, o artista constrói um universo próprio dentro do pop experimental, onde mistura referências diversas e transforma vivências em performance, voz e imagem.
Sua relação com a música começou cedo, aos oito anos, quando viu Lady Gaga sangrando no palco e tocando piano com o pé. Desde então, Rafael mergulhou em aulas de piano, canto e teatro musical, desenvolvendo uma curiosidade artística que vai além do som, envolvendo também o visual e o performático.
Sem nunca ter considerado outro caminho profissional, ele cresceu entre experimentações e brincadeiras que já antecipavam o futuro: gravava “clipes” pela webcam, escrevia canções e simulava entrevistas, sempre com a certeza de que queria viver da própria arte.
Definir seu gênero musical é tarefa difícil, e talvez isso seja parte da essência do seu trabalho. Rafael prefere criar a partir do encontro de influências múltiplas, mesclando referências para gerar algo novo e autêntico. O resultado é um pop experimental, que reflete tanto sua pluralidade quanto sua inquietação criativa.
O artista sonha em levar sua música para o mundo: entrar em turnê, conhecer lugares novos e se conectar com pessoas que compartilham da mesma entrega à arte. Com uma nova fase prestes a começar, ele inaugura uma sequência de lançamentos em parceria com o selo Base Company, que ampliam ainda mais seu mundo sonoro e visual, marcando o início de um novo capítulo da sua história, trazendo uma era mais madura, intensa e ousada, na qual continua expandindo seus limites criativos e reafirmando sua identidade artística.