No dia 20 de setembro, sábado, o Espaço Aberto Pierrot Lunar (Floresta) promove a 1ª edição da Mostra “Teatro e a Tela”, que traz seis criações inéditas que mesclam artes cênicas e audiovisual. As apresentações dos trabalhos acontecem a partir das 19h, no Espaço. Elas também serão exibidas em telão montado no espaço, com transmissão simultânea, para o canal do Youtube https://www.youtube.com/
A Mostra é um desdobramento do Festival “Teatro na Tela”, criado, ainda no período da pandemia, pela Cia Pierrot Lunar. Na época, os artistas gravavam as cenas que depois foram exibidas no canal do Espaço Aberto Pierrot Lunar. O evento trouxe diversas reverberações artísticas para o grupo e participantes, nos campos do teatro, audiovisual e digital. “Fez tanto sucesso que deu a possibilidade de que os artistas seguissem criando, apesar do isolamento. A ideia agora é seguir com a conversa entre as linguagens, mas desta vez, com uma proposta de fruição diferente para o espectador. Que estará presente e pode escolher como e de onde quer assistir”, comenta Neise Neves, atriz fundadora da Cia Pierrot Lunar e pesquisadora da pluralidade de linguagens.
Programação
As seis cenas selecionadas são “Cachê Teste”, uma criação do Caixaria Teatro, com atuação de Kauê Rocha e Pedro Lanna; “Eva”, com atuação de Cláudio Márcio e Polyana Horta; “Para Martina”, com dramaturgia, direção e atuação de Gra Bohórquez; “Travas”, com atuação e dramaturgia de Fredda Amorim; “Chat QQQ”, uma criação da Quase Cia., com Daniel Gama, Letícia Leiva e Matheus Carvalho; e “Palito de Dente”, com atuação e dramaturgia de Ariana Santos e direção de Arthur Barbosa. As apresentações/exibições/
O Espaço Aberto Pierrot Lunar – Cinema Multi é um projeto realizado com os recursos do edital público Nº 03/2023 – BH Nas Telas – edição Paulo Gustavo, do município de Belo Horizonte.
SERVIÇO
MOSTRA TEATRO E A TELA
20 de setembro, sábado, a partir das 19h.
Espaço Aberto Pierrot Lunar (Ipiranga, 137, Floresta)
Evento com acesso gratuito | sujeito à lotação
Ingressos a R$40 e R$20
Venda antecipada: https://www.sympla.com.br/
Mais informações: @espacoabertopierrotlunar @ciapierrotlunar
CACHÊ TESTE
Olavo, um ator, e Ernesto, um diretor, se encontram para a gravação do teste de um trabalho audiovisual. Porém, as peculiaridades da situação trazem à tona o inesperado. Uma criação do Caixaria Teatro. Atuação: Kauê Rocha e Pedro Lanna. Dramaturgia e direção: O grupo. Câmera: Pedro Lanna.
PARA MARTINA
Entre o caos da rotina e a pressão por ser produtiva, uma mulher — mãe, estudante e atriz — convida o público a acompanhar sua tentativa de escrever uma peça de teatro. O que nasce, porém, é maior: um retrato cru, afetivo e cômico da maternidade contemporânea. PARA MARTINA transforma a rotina aparentemente banal em campo de batalha e de poesia, no qual a urgência do afeto se cruza com o desejo de existir além do cuidado. Uma câmera acompanha essa travessia como personagem: às vezes distante, às vezes íntima, às vezes filha, criando um jogo de presenças que expõe a vulnerabilidade e a potência dessa experiência. No fim, resta o lembrete de que a maternidade acontece no invisível do cotidiano — fora das redes, longe dos filtros e no gesto constante da presença. Direção, texto e atuação: Gra Bohórquez. Direção audiovisual: Matheus Gepeto. Iluminação: Veec Santos. Produção: Nayara Salles.
EVA
Atores de meia-idade enfrentam pressões profissionais e pessoais enquanto tentam se manter relevantes em um mercado que valoriza a juventude e padrões inatingíveis. Eva não é nada relevante, é apenas uma experiência. Direção: Cláudio Márcio e Polyana Horta. Elenco: Cláudio Márcio, Leticia Nunes, Paulo Vitor, Polyana Horta e Wagner Café. Câmera: Rafael – Fotografiando. Dramaturgia: Direção e elenco.
TRAVAS
É um solo de travessia e encantamento, em que a corpa em cena é, ao mesmo tempo, ferida e feitiço, arquivo e fabulação. A partir da memória ainda pulsante da Operação Tarântula, o espetáculo inscreve uma travaturgia feita de estilhaços de tempo, reflexos fragmentados e palavras que sangram. Em espiral de imagens, sons e presenças, o que era armadilha vira rito. O que era alvo, vira olho. O que era boca calada, agora canta. Travaturgia: Fredda Amorim. Em cena: Fredda Amorim. Direção: Vina Amorim. Arte / adereços: Agnes Antonia. Arte / Figurino: Lahandra. Trilha sonora: Jahi Amani. Produção: Yuni Anumaré e San Marino. Iluminação: Regelis. Audiovisual: Victor Senatore.
CHAT Q Q Q
Um jantar entre três amigos e a notícia da recente demissão de um colega: alguém que perdeu o papel para uma inteligência artificial. O encontro é permeado por uma série de assuntos indigestos: comentários sobre as mais escabrosas manchetes deste tempo, desabafos pessoais, questionamentos sobre o uso da tecnologia e o sistema produtivista, piadas de mau gosto e o terrível medo de desaparecer. Uma criação da quase cia., com Daniel Gama, Letícia Leiva e Matheus Carvalho. Direção: Letícia Leiva. Dramaturgia: Daniel Gama e elenco. Preparação de elenco e Luz: Matheus Carvalho. Comunicação: Rizoma Comunicação & Arte.

PALITO DE DENTE
Palito de Dente é uma criação que propõe um encontro íntimo com as memórias, contradições e vulnerabilidades de uma personagem particular: a boca de sua autora. A cena transita entre o humor ácido e o desconforto da exposição. Uma experiência que convida a sentir o gosto das palavras. Dramaturgia e atuação: Ariana Santos. Direção: Arthur Barbosa. Preparação Corporal: Gustavo Faraco. Colaboração Audiovisual: Júlia Fontes.