Revista Cenário Minas

O Dia Mundial da Língua Portuguesa, criado pela UNESCO

Celebramos em 5 de maio o Dia Mundial da Língua Portuguesa. O português é o quarto idioma mais falado no mundo, alcançando uma média que ultrapassa os 265 milhões de falantes. O idioma é tão importante que, em 2019, a Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) decidiu criar o “Dia Mundial da Língua Portuguesa”.

O português é uma língua viva, que se mantém atualizada ao longo dos séculos, gerações e apropriações, contando a história e cultura desses povos, com suas novas tendências.

Quando se pensa no caráter literário, é responsável pela imortalização de alguns nomes, clássicos reverenciados mundialmente. A lista é extensa, mas conta com nomes como José Saramago, Eça de Queiroz, Luís de Camões, Fernando Pessoa, Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles, Machado de Assis, Monteiro Lobato, Carlos Drummond de Andrade e Fernando Sabino, que com certeza, em algum momento, você conhecem na escola, em conversas cotidianas, visitas a feiras, livrarias ou bibliotecas e, até mesmo nas redes sociais.

Algumas das obras deles já foram, até mesmo, como o caso de Monteiro Lobato, conhecido como o pai da literatura infantil brasileira, por ter dedicado a sua vida à produção de histórias para os mais jovens, abordando aspectos culturais, históricos e ficcionais, situação que persiste, sendo parte importante da educação de grande parte das crianças, em fase de alfabetização, como leitura ou atividades teatrais. O autor foi responsável pela produção dos livros que originou a série “Sítio do PicaPau Amarelo”, adaptado pela TV Globo, no início dos anos 2000.

Clarice Lispector também é referência. Ela nasceu em 1920, na Ucrânia, sua família se mudou para o Brasil, quando ainda era criança, fugindo da guerra civil russa e da crescente perseguição aos judeus. A escritora se naturalizou brasileira, crescendo em Recife e passando, a vida adulta, no Rio de Janeiro. Os textos intimistas, psicológicos e de situações cotidianas marcaram a literatura, no início do século XX, com a fase do modernismo e, até hoje, é uma das autoras mais populares.

Já Fernando Sabino, em particular, é o homenageado da 4a. edição da Feira Literária de Tiradentes (Fliti), em outubro deste ano. O escritor nasceu em Belo Horizonte, em 1923 e, faleceu, em 2004, sendo que o legado dele se divide em  diversos livros, para adulto e crianças, como “O menino no espelho”, “Cara ou coroa?”, “O Homem Nú” e “Encontro marcado”. Ele foi vencedor do prêmio Jabuti, concedido pela Câmara Brasileira do Livro, com “O grande mentecapto”.

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